terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009 - Um ano de mestre

Tempo e espaço são regidos por ciclos. Movemo-nos com todo o Universo em ciclos definidos, com diferentes medidas de vibração. A cada doze meses, tem início um novo ciclo universal, com energias vibratórias próprias. Daí, pode-se concluir que, a cada ano, as oportunidades e as experiências se revestirão de novos padrões vibratórios. Com isso, acontecimentos e atividades se renovam, oferecendo condições mais ou menos propícias a determinadas formas de comportamento.
A soma dos algarismos do ano deve ser reduzida a um número simples, para que possamos conhecer o número que rege o ano universal. O padrão vibratório do ano influencia nas ações de todos, porém cada qual tem o seu ciclo pessoal, em função do dia e do mês do seu nascimento.
Estamos saindo de um ano 1, mas não estamos no limiar de um ano 2, como seria de se imaginar.
A soma dos números de 2009 dá 11, que é um número mestre, e número mestre não se reduz.
Os números mestres expressam um padrão vibratório muito superior aos números comuns, o que nos induz a pensamentos e atos de conteúdo espiritual.
Os anos mestres, como será o próximo ano, são governados por energias com padrão vibratório de forte poder inspirador e idealista. As atitudes a serem adotadas nesses anos têm de ter uma conotação generosa e caridosa, inspiradas nas ações dos grandes mestres que já passaram por este nosso planeta.
Os mestres são seres de elevado nível de consciência que encarnam entre nós, para facilitar e acelerar o processo de evolução da humanidade. Os anos que possuem as energias dos números mestres proporcionam toda sorte de oportunidades para que a humanidade cresça sob o aspecto espiritual e acelerem o seu processo de evolução. Essas oportunidades estarão ao alcance de todos nós, ao longo de 2009.
As pessoas não devem estranhar se fortes mudanças nos hábitos e costumes da sociedade moderna vierem a ocorrer durante o ano vindouro. As pessoas estarão mais sensíveis às mensagens religiosas, e mais preocupadas com o seu futuro espiritual. As seitas e religiões ganharão novos adeptos, mas ocorrerá também o despertar de novas crenças, com o aumento da sensitividade das pessoas e o maior interesse nas buscas espirituais místicas.
As religiões cristãs terão um grande impulso de crescimento, mas perderão muitos adeptos que serão atraídos por práticas espirituais independentes, livres de um jugo papal ou pastoral. As pessoas despertarão para suas vocações divinas, e muitas não mais precisarão que lhe digam o que seja virtude ou pecado, pois serão capazes de concluir por conta própria.
O ano novo traz para o mundo uma efetiva esperança de paz, com muitos líderes surgindo do nada, atraindo para si a fama e o respeito.
As práticas ambiciosas e egoístas resultarão em fracassos dolorosos, punindo os faltosos com muitas dores e sofrimentos. A insistência pela maldade e violência destruirá os sonhos e o futuro de muita gente. Que ninguém se descuide de sua vida espiritual, que todos tratem de se ocupar com o bem estar alheio!!! Ai dos que não seguirem o novo padrão vibratório ! Pobres dos que insistirem nas velhas e condenáveis práticas de dominação e autoritarismo !
Felizes dos que abraçarem as boas causas, agindo com justiça e amorosidade! Sábios os que seguirem pressentimentos e intuições, sem nenhuma exitação !
Os conselhos deverão ser dados e as lideranças exercidas, sem vacilação. Os líderes se farão mestres, os mestres se tornarão inspiração para novas lideranças.
As mentes serão ativadas a níveis psíquicos muito intensos, que precisarão ser bem dosados.
A tendência de se falar em final dos tempos deverá ser intensificada, pois muitos receberão os sinais, mas não saberão entendê-los. Muitos se preocuparão com a salvação das suas almas, mas procurarão um salvador fora de si, e se sentirão sozinhos e perdidos.
Cada um terá de assumir a sua evolução espiritual, sem depender de nada, nem de ninguém.
Os mestres de outras eras deverão servir de inspiração e conforto, porém não de muletas em quem se apoiar. Cada qual terá de se tornar seu único e verdadeiro mestre. Nem padres, nem pastores, nem gurus, nem magos, ninguém senão cada criatura humana poderá ser responsável por sua evolução espiritual, durante esse ano sagrado, e consagrado à expansão do nível de consciência planetário.
Exaltemos os mestres de todas as eras, que inspiraram nações e religiões. Eles não encarnaram entre nós para serem adorados como deuses, mas para servirem de modelos para as gerações futuras.
Evitemos repetir esses mesmos erros de outros tempos, transferindo para deuses e santos a nossa evolução espiritual, enquanto sentamos à margem da vida, esperando por resgates e salvação.
Pitágoras deixou-nos a geometria sagrada, revelando a linguagem criadora divina. Lao-Tzé ensinou que Deus está em tudo, porque nada existe que não possua a energia divina. Krishna alertou que existem momentos na vida que não nos cabe questionar a vontade divina, pois somos meros instrumentos dessa vontade superior. Gautama, o Buda, abandonou a riqueza e a realeza, e saiu em busca da iluminação e da comunhão com o divino. Jesus pregou o amor e o perdão, como a única condição para a paz no mundo. O Conde de Saint-Germain tentou evitar a queda da Família Real na França, que era portadora de um grande segredo místico, relacionado ao futuro do planeta, mas foi impedido por forças ocultas, que expressavam o lado sombrio da evolução.
O planeta Terra tem sido cenário de grandes embates, entre os poderes evolutivos e as forças destrutivas, que ocorrem fora do nosso nível de compreensão.
A incompreensão não pode ser motivo para justificar a decadência da raça humana, nem o progresso, os seus atos de destruição.
A chegada de um ano de mestre é uma oportunidade prática para que façamos uma grande revolução espiritual em nosso mundo. Se soubermos surfar nas energias sutis e amorosas das ondas espirituais que estarão caminhando para as nossas praias, então nada será contra nós, e nós seremos a favor de todos.
Não confiem nos milagres dos santos, pois eles já gastaram os seus estoques milagreiros. E também não fiquem olhando para o céu, em busca do fogo do Espírito Santo ou do brilho de uma nave de resgate.
Se algo pode ser feito, que seja durante o ano de 2009, um ano de mestre, quando espiritualismo e religiosidade haverão de prevalecer sobre qualquer outro poder.
As energias estarão no ar, mas nada será feito sem a participação da humanidade. Se nadarmos a favor da maré, fluiremos em estado de graça, sem que nada nos atinja. Se nos opusermos ao sentido da energia reinante, e continuarmos só agindo em benefício próprio, morreremos afogados na praia, e não haverá salva-vidas que dê jeito.
Uma outra chance semelhante, só daqui a 9 anos, e até lá, quem sabe o que nós já teremos aprontado por aqui !

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Saint Germain - o mítico e o místico







"O Conde de Saint Germain foi certamente o maior adepto oriental que a Europa viu nestes últimos séculos"
Helena Petrovna Blavatsky (Theosophical Glossary)





Em seu livro sobre o filósofo e místico
Saint Germain, a escritora Isabel Cooper-Oakley insere no seu Capítulo I esta citação de Blavatsky, que expressa o pensamento dessa figura antológica que foi, e ainda é, considerada a mais extraordinária médium de todos os tempos.
Helena Blavatsky foi uma criatura estranha a esse mundo, onde viveu encarnada por 60 anos, de 1831 a 1891. Ela nunca se sentiu muito à vontade no seu papel de canal do
s Mestres, mas cumpriu a sua missão, é verdade que, não sem resmungos e protestos.
Em seu livro A Chave da Teosofia, ela relata que nos últimos 25 anos de cada século, os Mestres procuram ajudar o progresso espiritual da humanidade, estimulando o surgimento de intensos e expansivos movimentos espirituais. Esses movimentos são liderados por seres que têm a missão de passar conhecimentos ocultos e acelerar o processo de evolução da humanidade.
Dentre essas figuras, Blavatsky considerava Saint Germain o maior de
todos os adeptos, afirmação que certamente seria inspirada por seus Mestres, que com ela conversavam em tempo quase integral.


O Coronel H.S. Olcott, que foi o 1º presidente da Sociedade Teosófica, escreveu um artigo no The Theosophist Journal, em sua edição de 190
5, em que comparou os dons e os poderes místicos de Blavatsky aos de Saint Germain.
Olcott se refere a Saint Germain como uma das figuras mais impressionantes e admiráveis da história moderna. E ressalta a sua vocação de viver entre o esplendor das mais brilhantes cortes européias, sobressaindo-se acima de reis, nobres, filósofos, estadistas e homens de letras, na majestade de seu caráter pessoal e na profundidade dos seus conhecimentos, não somente dos mistérios da Natureza, mas também da literatura de todos os povos e épocas.



A menção feita por Olcott ao livro de Isabel Cooper-Oakley, O Conde de Saint Germain, como fonte de suas ideações e convicções, levou-me à minha biblioteca, onde guardo essa obra literária como se resguarda uma obra sagrada. Li e reli diversos trechos que me ajudaram a melhor acompanhar as alusões feitas por Olcott, aos feitos de Saint Germain e às suas semelhanças que ele, Olcott, buscou identificar com tudo que estava acostumado a testemunhar no seu convívio com Blavatsky.
Em seu livro, a Sra. Cooper-Oakley destaca o prazer que o Conde sentia de confundir a nobreza da corte de Luis XV, e mais tarde de Luis XVI, com seus títulos de nobreza e nomes assumidos , sem que fosse possível confirmar suas origens e descendências. E o que mais intrigava a todos era o fato de que o Conde parecia imune ao tempo, circulando na corte francesa com a mesma aparência, como menciona a Sra. Cooper-Oakley, apoiada no testemunho da Mme. d'Adhemar em seu Souvenirs sur Marie Antoinette, escrito em 1836.
Entre 1710 e 1822, o Conde mantinha a aparência de um homem de 50 anos, se apresentando sob diversos nomes e títulos de nobreza, como Marquês de Monferrat, Conde Bellamarre ou Aymar, em Veneza; Cavalheiro Schoening, em Pisa; Cavalheiro Weldon, em Milão e Leipzig; Conde Soltkoff, em Gênova e Livorno; Conde Tzarogy, em Schwalbach e Triesdorf; Princípe Ragoczy, em Dresden e Conde de St. Germain, em Paris, Haia, Londres e São Petesburgo.
Um escritor contemporâneo do Conde assim o descrevia :"Ele parece ter cerca de 50 anos, não é gordo nem magro, tem uma agradável expressão intelectual, veste-se com muita simplicidade, mas com bom gosto; usa os melhores diamantes em sua caixa de rapé, no relógio e nas fivelas. Grande parte do mistério de que se rodeia deve-se à sua liberalidade principesca. Dizia-se que ele falava inglês, alemão, italiano, português e espanhol muito bem, e o francês, com sotaque piemontês".

A sua ascendência era inteiramente desconhecida, havendo muitas especulações, mas nenhuma certeza. Nobre, filho natural de um rei de Portugal ou de um princípe da Transilvânia, ou talvez descendente de um banqueiro espanhol ou de um coletor de impostos de Rotondo. Muitas suposições, nenhuma confirmação.
Na corte francesa, ele aparecia na casa de Mme. Pompadour, com a mesma aparência que tinha quase 50 anos atrás, quando vivia em Veneza, por volta de 1710. Uma velha condessa perguntou-lhe se fora o pai dele que ela conhecera naquela época, em Veneza, e o Conde respondeu-lhe com absoluta naturalidade e despreocupação : "Não, madame, há muito tempo perdi meu pai. Eu mesmo vivi em Veneza, e tive a honr
a de cortejá-la na época. A senhora foi muito gentil e costumávamos cantar juntos".
A senhora condessa alegou que aquilo era impossível, pois o Conde deveria ter, então, a mesma idade que tinha agora, em torno de 45 anos. O Conde não se fez de rogado, e respondeu-lhe : "Madame, eu sou muito velho". E era assim que ele circulava pelos salões dos palácios, fazendo-se protegido dos reis, amados pelas damas da corte e invejado
s pelos ministros e secretários.

Um dia, ele tentou salvar o reino da derrocada,
alertando Maria Antonieta do perigo que se aproximava. Mas, tudo em vão, as intrigas e as maledicências contra o Conde fizeram-no se afastar da França, e avisar à sua amiga Mme. d'Adhemar que "não posso fazer nada, minhas mãos estão atadas por alguém mais forte do que eu... Está tudo perdido, condessa! Este sol é o último que cairá sobre a monarquia. Amanhã ela já não existirá mais, o caos prevalecerá, haverá uma anarquia sem igual..."
Assim eram as aparições dessa figura mística e poderosa, que antecipava os acontecimentos e que enxergava o futuro como se para ele não existissem nem espaço, nem te
mpo.



Olcott, em seu artigo, cita ainda o registro feito pela conceituada Correspondance Littéraire, que considerava o Conde de Saint Germain "o
homem mais ilustrado que jamais se vira".


"Ele conhecia todas as línguas, toda a história, toda a ciência transcendental; não aceitava presentes ou patrocínios, e recusava todas as ofertas disto, dava prodigamente, fundou hospitais, e trabalhava sempre, e sempre arduamente, pelo benefício da raça."

"Temos várias descrições da aparência pessoal do Conde de Saint-Germain, e embora elas difiram um pouco nos detalhes, todas o descrevem como um homem de saúde radiante, e de inalterável cortesia e bom-humor. Suas maneiras eram a perfeição do refinamento e da graça".



"Era consenso quase universal que ele tinha uma graça e cortesia de maneiras encantadoras. Ele apresentava em sociedade, além disso, uma grande variedade de dons, tocava vários instrumentos musicais excelentemente, e às vezes demonstrava faculdades e poderes que beiravam o misterioso e o incompreensível. Por exemplo, um dia ele lhe tinha ditado os primeiros vinte versos de um poema, e os escreveu simultaneamente com ambas as mãos em duas folhas separadas de papel – e ninguém presente poderia distinguir uma folha da outra".


"As histórias da época todas falam de Saint-Germain e do importante papel desempenhado por ele na política do momento de mais de um reino. Assim é dito que ele teve muito a ver com a ascensão da Imperatriz Catarina ao trono da Rússia. Ele foi amigo íntimo de Frederico o Grande da Prússia, de Luís XV da França, do Landgrave de Hessen, e de vários príncipes e de outros grandes nobres. Por muitos anos ocupou um grande lugar no pensamento público de várias cortes e nações, mas, de súbito, no ano de 1783, desapareceu da vista pública com o mesmo mistério cercando sua retirada de cena que cercara sua aparição. Não temos registro de seu destino, além da declaração de seu amigo, o Príncipe de Hesse-Cassel, de que ele falecera em 1783, durante alguma experiência química em Eckenford, perto de Schleswig. Não há absolutamente nenhum registro histórico da doença final ou morte deste homem que, por tantos anos, agitou as cortes européias, nem uma só palavra sobre a destinação de sua alegada fortuna colossal, em gemas e ouro, que ele sempre tinha consigo. Como diz Léclaireur: "Um homem que teve uma carreira tão brilhante não pode se extinguir tão subitamente de modo a cair no esquecimento". (H.S.Olcott)

"Além disso, como o mesmo autor diz: "É relatado que ele teve uma entrevista com a Imperatriz da Rússia em 1785 ou 1786. É relatado que ele apareceu à Princesa de Lamballe quando ela estava diante do tribunal revolucionário, logo antes que cortassem sua cabeça, e para a amante de Luís XV, Jeanne Dubarry, enquanto ela esperava o golpe mortal, em 1793. A Condessa d’Adhémar, que morreu em 1822, deixou uma nota manuscrita, datada de 12 de maio de 1821, e presa com um alfinete ao manuscrito original, onde diz que "vira o Sr. de Saint-Germain diversas vezes depois de 1793, a saber, no assassinato da Rainha (16 de outubro de 1793); no 18 Brumário (9 de novembro de 1799); no dia seguinte à morte do Duque d’Enghien (1804); no mês de janeiro de 1813; e na véspera da morte do Duque de Berri (1820)". Deve ser observado paralelamente que estas últimas visitas à sua amiga, a Condessa, depois de seu desaparecimento de Hesse-Cassel e sua suposta morte, podem ter sido feitas da mesma maneira que a do Mestre a mim mesmo em Nova Iorque – no corpo astral projetado; pois temos, no artigo da Srª. Cooper-Oakley, uma citação das Memoirs de Grafer, a declaração de que Saint-Germain disse a ele e ao Barão Linden que deveria desaparecer da Europa por volta do final do século XVIII, e mudar-se para uma região dos Himalaias, acrescentando: "Vou descansar; eu preciso descansar. Exatamente em oitenta e cinco anos as pessoas novamente porão os olhos sobre mim. Adeus, eu vos amo". A data desta entrevista pode ser deduzida aproximadamente de um outro artigo no mesmo volume, onde é dito: "Saint-Germain esteve em Viena no ano de 1788, ou 1789, ou 1790, onde tivemos a inesquecível honra de encontrá-lo". Se tomarmos a primeira data, então oitenta e cinco anos nos trariam a 1873, quando H.P.B. veio a Nova Iorque para me encontrar; se tomarmos a segunda, então oitenta e cinco anos coincidem com nosso encontro em Chittenden; se a terceira, isso marca a data de fundação da Sociedade Teosófica e o início da escrita de Ísis sem Véu, em cujo trabalho, como já disse, estou persuadido de que Saint-Germain foi um dos colaboradores." (H.S.Olcott)


Olcott via uma similaridade muito grande entre os dons de Blavatsky, a quem conhecia muito bem, e do Conde de Saint Germain, a quem só tinha acesso através dos relatos históricos daqueles que com ele conviveram, ainda que sem entenderem de fato com quem estavam lidando.

O misterioso Conde de Saint Germain, após exercer sua influência junto ao reino francês, numa vã tentativa de evitar a revolução que derrubou a monarquia, despediu-se do século XVIII, e veio a reaparecer no século seguinte na Alemanha. Os movimentos teosófico e maçônico devem a Saint Germain o impulso que tomaram e a influência que exerceram numa época em que o materialismo ameaçava a
s sociedades da época.

Um plebeu ou um nobre, um mito ou um místico, um adepto e mais tarde um Mestre, todas as imagens se enquadram na figura memorável desse ser iluminado, sábio e poderoso, gentil e bem humorado, educado e galanteador.
Não se pode falar do Mestre Saint Germain, Senhor do Sétimo Raio, sem lembrar os passos do adepto, servindo à Lei, fiel à sua missão, mesmo quando já sabia que de nada adiantaria a sua tentativa de mudar os rumos da história.
Aqueles que exaltam o Mestre, invocando os poderes da Chama Violeta, e louvando-o como o Senhor da Nova Era, o novo avatar, deveriam refletir sobre a jornada humana do Adepto, e se espelharem no respeito que o Conde tinha por suas obrigações humanas. Ele tudo poderia conseguir sem muito esforço, e até fazia isso, mas não poderia mudar o destino traçado pela Lei, pois como ele dizia para Mme. d'Adhemar "nada poderia ser feito, porque alguém mais poderoso já havia decidido ".


A beleza e a nobreza dos gestos desse Mestre são exemplos para todos nós, que buscamos a ascensão espiritual, e que, ingenuamente, imaginamos que para tanto devemos abandonar as nossas tarefas humanas e os nossos esforços físicos, para viver em contemplação à espera da iluminação.
O Mestre St. Germain é um exemplo de ascensão por mérito, mediante um trabalho ordenado e disciplinado.
O Conde já possuía poderes, mas tratava de fazer a sua parte, agindo no plano físico e procurando mudar o comportamento dos seus pares, como qualquer criatura humana, lidando com ganaciosos e traidores. Como um novo Cristo, um avatar da Nova Era, ele fez a sua peregrinação nas ricas cortes da nobreza, e não junto aos pobres e doentes, como o fizera antes o Mestre Jesus, senhor da Era de Peixes.

Os Mestres são, em princípio, seres que já atingiram um elevado padrão de expansão da consciência, mas que, assim como qualquer um de nós, tiveram deveres a cumprir, antes de saírem dos seus corpos físicos, e passarem a atuar em planos sutis e ocultos, fora da percepção humana.
Saint Germain deve ser visto e admirado como esse ser que age junto à humanidade, bem perto de cada um de nós, acompanhando os nossos erros e louvando os nossos acertos. Ele sabe muito bem reconhecer nossos valores e as dificuldades que enfrentamos, mergulhados em questionamentos diários, pois há bem pouco tempo, há somente 2 ou 3 séculos atrás, ele trabalhava entre nós, com os pés no chão e a mão na massa.

E por sabê-lo meu Mestre, e pela honra de haver sido por ele aceito como seu discípulo, sinto agora, com esta postagem, uma sensação de dever cumprido, um sentimento talvez difícil de ser definido, tão difícil quanto as tentativas de explicar suas origens e seus poderes, quando ainda encarnado como Conde de Saint Germain.

Deixo esta minha reflexão final, como uma invocação de final de ano, e uma saudação pelo ano 11 que se aproxima, um ano de mestre.









sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Governo Oculto do Mundo

A crise financeira mexe com todas as nações e deixa a humanidade aflita, com medo do fim do mundo. As pessoas não conseguem se dar conta de que mais uma vez o véu de maya está apenas servindo para despertar as nossas consciências.
Os governos políticos e profanos não têm poder para provocar o fim do mundo, nem para evitá-lo. A verdadeira crise não é financeira, mas espiritual. Uma espiritualidade que transcende seitas e religiões, e que poderia ser definida como um equilíbrio perfeito entre o físico e o espiritual, o humano e o divino.
Enquanto o desequilíbrio prevalece, as crises se sucedem, e não há governo que as debele, nem pela economia, nem pela guerra, nem pela diplomacia.
O meu sábio e saudoso mestre físico costumava ensinar que o mundo é governado por um governo oculto, que legisla segundo as Leis Sagradas, sob o comando do Senhor do Mundo, Melki-Tzedeck, a quem a Bíblia denomina o Rei de Salém e Sacerdote de Deus.
Sanat Kumara é como os kumaras venusianos tratam o Senhor do Mundo, o Melquisedec dos hebreus e dos cristãos. Agartha seria a sua morada, onde cercado por seus Ministros, os Mestres Ascensionados, e seus Conselhos de Sábios, formados por seres com elevado nível de evolução, ele governaria a Terra.
Segundo a literatura esotérica, Agartha estaria localizada no interior da Terra, iluminada pela Luz sutilizada de Shamballah, o Sol Central da Terra, e nela viveriam os seres primordiais ligados à nossa evolução planetária, os Manasaputras e os Matradevas, e também os Pitris Cósmicos, seres migrados de outros mundos, quando para cá vieram os kumaras.
Na visão hiperfísica do mestre, era possível enxergar um mundo subterrâneo, no interior de uma Terra oca, que era acessado por embocaduras, espalhadas por diversas regiões do planeta, e não somente através dos polos, como contam alguns que tiveram a insólita experiência de penetrar o interior da Terra, quando navegavam em águas polares ou voavam nos céus num dos extremos do planeta.
A criatura humana adora dizer o que bem entende e ridicularizar certas crenças que fogem do convencional. Melhor seria tornar-se, como dizia Raul Seixas, uma metamorfose ambulante, do que ter opinião formada sobre tudo. A terra oca não é uma crendice de um bando de malucos esotéricos, apesar de contrariar a maioria das teorias científicas. Existem teses defendidas por mentes brilhantes que pesquisam essa hipótese e que admitem a existência de vida intraterrestre.







Dizia meu mestre que a Terra não é somente oca, mas também dividida em 3 mundos, cada qual habitado por seres com níveis de consciência e padrões vibratórios bem distintos.Numa publicação para um círculo hermético de seguidores, o mestre afirmava que existem, no mesmo espaço físico da Terra, três planos invisíveis aos nossos olhos físicos, mas que, nem por isso, podem ser considerados frutos da ilusão de mentes ingênuas ou tolas.
Badagas, a mais superficial das três, pode até se confundir, em alguns locais, com a crosta externa da Terra, e seria acessada por embocaduras ou portais, localizados em cavernas, vales e regiões submarinas, como ocorre no chamado Triângulo das Bermudas, nos Alpes e na Serra de Sintra. Esses locais seriam interseções de meridianos geo-magnéticos, que funcionam, no corpo do planeta, da mesma forma, como os m
eridianos da acupuntura, no corpo humano.
Prosseguia o mestre em suas explicações, afirmando que, através dos tempos, por ordem do Governo Oculto do Mundo, vêm sendo construídos, nesses pontos de elevado padrão vibratório, templos, pirâmides, menires e obeliscos, com a intenção de equilibrar a circulação bio-energética no globo terrestre. Assim, esse mundo chamado Badagas, às vezes se confunde com o nosso espaço físico, criando até mesmo um certo convívio energético entre seus habitantes e os humanos encarnados. Badagas seria na verdade aquele mundo, onde céu, inferno e purgatório disputam espaços na mente dos religiosos, atraindo as almas desencarnadas menos evoluídas, que por ali ficariam aguardando uma nova oportunidade para rencarnar e prosseguir seu processo de evolução.
As almas mais evoluídas, após a morte do corpo físico, seriam atraídas para o mundo de Duat, no interior da Terra, onde ganhariam um corpo mais sutil, de acordo com o padrão vibratório que vigora por lá.

Ainda segundo o meu mestre, as almas que reencarnam em Duat vivem uma vida bastante semelhante com a que se vive na face da Terra, também regida pela Lei do Karma, com os seus tradicionais conceitos de ações positivas ou negativas. Entretanto, Duat seria um mundo muito mais evoluído que o nosso e que o de Badagas, dispondo de bibliotecas, laboratórios e um magnífico arquivo com a história do homem através das idades, tudo registrado num fabuloso Cérebro de Cristal.
E, por fim, chegava-se, segundo a visão do mestre, ao mundo sagrado de Agartha, onde reina o Rei do Mundo, O Senhor da Justiça, ou, como diz a Bíblia, o Senhor de Salém. Esse mistério, na palavra do mestre, é ainda, e o será por muito tempo, indecifrável para a raça humana.
Melki-Tzedec com sua corte, vinda de Venus e de diversas regiões cósmicas distantes, governaria, desde Agartha, e ocultamente, o nosso mundo terrestre, com o único intuito de ajudar a humanidade a evoluir em direção a estágios espirituais mais elevados.
Lembrando das palavras do mestre, e diante do processo por que estamos passando, chamado de progresso científico e tecnológico, nos questionamos sobre o mito e a realidade, o místico e o racional, o sagrado e o profano.
Ainda hoje, quando o homem insiste em crer num deus material e racional, criado à sua imagem e semelhança, eu me recordo dos ensinamentos do mestre, e já não sei se ergo os olhos para os céus ou se volto o olhar para debaixo dos meus pés, para exclamar : "Perdoe-os Senhor, eles não sabem o que fazem!"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O Papa Negro

O Papa Negro está eleito. A Igreja Moderna já tem os seus dias contados...ou não ?
Nostradamus profetizou o fim da Igreja, após a eleição de um Papa Negro. São Malaquias, um monge vidente irlandês, do século VI, foi mais além, e detalhou os perfis dos últimos Papas. E, bem ou mal, forçando um pouco, até que o santo não andou muito longe da realidade.
Com a morte de João Paulo II, estava na hora da Igreja escolher como seu sucessor um Papa negro. Todos apostavam no Cardeal Arinze, um nigeriano de 69
anos, que parecia enquadrar-se no perfil descrito por São Malaquias. Mas, a Igreja, talvez com medo do vaticínio do final dos seus tempos, que ocorreria após um Papa negro, escolheu um cardeal bem branco, um alemão que era a negação absoluta de todas as profecias.
Quem já leu a minha postagem Mistérios das Profecias, do dia 8 de março de 2008, entenderá muito bem que, tudo isso ficou para trás, no momento em que a linha
da vida do planeta Terra se alterou com a vinda dos Mestres para o nosso mundo.
A partir daquele momento, decidido em 1978, e concretizado em 1983, tudo mudou. Os antigos vaticínios não se confirmaram mais, e as visões dos grandes profetas teriam de ser melhor reinterpretadas, pois passaram a se relacionar bem mais com o mundo material, do que com o espiritual.
Os anti-Cristos se tornaram figuras menores, ligadas ao poder temporal, como Sadam, Bush e outros men
os influentes que exercem seus poderes em recantos limitados do planeta. Os fatos previstos não mais se confirmaram com a grandeza e a extensão com que surgiam nas visões dos profetas e videntes, passando também a ocorrer, de forma localizada, em determinadas regiões, jamais em dimensões planetárias.
Os homens, porém, com suas visões míopes e desfocadas da realidade, continuaram alimentando suas antigas crenças, insistindo em interpretar os fatos por uma ótica ultrapassada.
A grande maioria não se deu conta que a Igreja do presente não é mais a católica romana, e que o deus dos homens, há muito que não está mais nos céus, ou dentro de cada um, mas na Casa Branca, em Washington, e dentro dos Bancos Centrais e das Bolsa
s de Valores.
Há algum tempo, o amor, a paz e o perdão foram substituídos por fama, riqueza e poder, e apesar de não se terem dado cont
a disso, quase ninguém sabe o que é amar a Deus acima de todas as coisas.
As religiões vêm servindo de consolo para muitos falidos e fracassados, que oram insistentemente, e fazem promessas, em busca de realizarem seus a
mbiciosos sonhos de se tornarem ricos e poderosos.
Os poucos abastados financeiramente ali
mentam essas ilusões nas massas de que, se estudarem, trabalharem e contarem com a sorte, um dia, serão tão ricos quanto eles.
As Bolsas de Valores mexem
com a ganância dos mais bem resolvidos financeiramente, e se tornam os templos da fé no poder do dinheiro e do amor ao acúmulo de riquezas.
A Natureza, expressão mais
concreta da criação divina, vai sendo consumida e dizimada, numa busca desenfreada do bicho-homem por riquezas e poderes. Com isso, morrem as florestas, poluem-se as águas e faz-se da biosfera a lixeira das vaidades humanas.
A Igreja Romana já não manda mais no mundo, ainda que alguns pensem o
contrário. As demais religiões não são nem sombra do que já foram, e seus poderes diminuem a cada dia, mesmo que muitos julguem o contrário. A grande maioria não está nem aí para o Papa, para o Pastor, para o Rabino e para os seus líderes religiosos. A exceção fica por conta dos fundamentalistas e radicais, que em nome de Deus, ainda praticam o princípio do olho por olho, dente por dente.
E quem orquestra tudo isso, dando as ordens, estabelecendo regras e punindo a quem não respeita suas encíclicas ? O Papa da Igreja de Roma ? Claro que não ! Este já nem consegue mais
convencer seus seguidores a evitar o sexo fora do casamento e a não usar camisinha.
Quem dá as ordens no mundo é o atual dono das indulgências papais, aquele que condena ou perdoa os pecados do mundo, de acordo com a contribuição financeira de cada um para a sustentação do papado econômico de Washington. Esse é o Papa de verdade, o Senhor da religião moderna, a que cultua fama, riqueza e poder.

Esse Papa não mora no Vaticano, mas na Casa Branca. O deus dele é o dinheiro, e a força do seu poder se estende pelo mundo afora, através dos seus sacerdotes guerreiros, que com fuzis na mão e bombas de alto poder de convencimento, vão catequizando os povos, fazendo-os rezar pela cartilha do Grande Chefe de Washington.
O mais cruel de todos esses Papas, nos últimos tempos, acaba de
perder o poder, pela força do voto. Ele foi execrado pela nação, não pelo número de seres humanos que mandou matar, em suas incursões de guerra pelo Oriente e pelas Américas, não pela miséria que tem provocado em nações inteiras, mas porque não soube manter a riqueza ostensiva e egoísta do seu povo.
A Igreja ganhou um novo Papa, o anunciado pelos profetas, aquele que dará fim a um reinado de glória da Igreja, glória esta que, só perdurou mesmo, enquanto o verdadeiro Governo deste Mundo assim o permitiu. Enfim, foi eleito o primeiro Papa negro da Igreja. Mais alguns anos, e a decadência dessa Igreja levará à ruína todos os que depositam sua fé no dinheiro e no poder imposto pela força das armas.
A verdade pode demorar a ser percebida, mas como numerólogo, estudioso da sabedoria e da filosofia do Mestre Pitágoras, não tenho dúvidas que, dentro em breve, alguns se darão conta de que já foi eleito um Papa negro , e que não há mais porque esperar por outro.
O grande mistério está decifrado, a Igreja já elegeu o seu Papa negro.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

2012 - Um ano 5 que está dando o que falar

1914 ........... Primeira guerra mundial
1939 .......... Segunda guerra mundial
Anos 50..... Guerra da Coréia
Anos 60..... Guerra do Vietnã
Guerra Fria, Guerra no Oriente Médio, a 2000 chegarás, de 2000 não passarás.
2012... E agora?
A humanidade aflita não sabe o que fazer, e recorre aos astros, aos números e aos ET's.
O mundo vai acabar? Os ET's vão nos salvar? E as chuvas de meteoros? E os 3 dias de trevas?
Como podemos proteger-nos, qual é o melhor esconderijo?
Quais serão os sinais? A quebra das bolsas? A recessão mundial?
Ninguém quer morrer, ninguém quer o fim do mundo.
O que dizem os astros? O que revelam os números? O que acontecerá conosco em 2012?
As respostas surgem das fontes mais inusitadas, algumas traz
em o ranço científico da lógica materialista, outras, mais ousadas, buscam explicações nos conceitos quânticos, e de todos os lados surgem os especuladores do misticismo vulgar, verdadeiros cavaleiros do apocalipse.
Esses profetas apocalípticos, invocando as mais tresloucadas teses, surgem como aleluias nas primaveras, vindos do nada e esvoaçando sem rumo de um
lado para outro, até perderem as asas, o que acontece num curto espaço de tempo.
Os técnicos justificam as crises, e logo oferecem saídas que se transformam em verdadeiras armadilhas, quando postas em prática. Os economistas fazem o seu jogo, colocando suas fichas nesse e naquele número, dando sequência às apostas que haviam começado nas Bolsas de Valores. Os mais poderosos ameaçam os mais fracos com dias de trevas e amarguras. Os mais insolentes prometem vinganças, caso não haja ajuda para os emergentes. Os empresários arrancam os cabelos ou se suicidam, com medo da falência. Os crentes também promovem suicídios coletivos, mas por outros motivos, em rituais de purificação e salvação. Os ufólogos olham para o céu, aguardando as naves de resgate. Todos querem pular fora, ninguém se arrisca a ficar nessa canoa furada.
Mudar de atitudes, tomar novos rumos, rever conceitos, ninguém , ou quase ninguém. Fechar os cassinos, e se dedicar mais ao trabalho, nem pensar! Arregaçar as
mangas e pôr a mão na massa, isso já era! Afinal, estamos na era da informática, quando quem pensa é o computador e quem trabalha é a máquina!
Os falsos doutores da lei aparecem com seus títulos lustrosos de universidades famosas ou nem tanto, mas com uma pompa de causar inveja aos menos ilustrados. As suas teses só não são as mais ridículas porque os economistas e políticos não se deixam abater.
Os videntes, quase todos sofrendo de um incurável egocentrismo, profetizam eventos com datas marcadas, como se fôssem os mensageiros do amanhã, legítimos po
rtadores dos editais do Governo Oculto do Mundo.
Como dizia o meu mestre físico, que desta já partiu para uma outra melhor, são todos cegos conduzindo outros cegos, em direção ao abismo. Ao lado de uma crise econômico-financeira mundial, o que temos, de fato, é uma crise de valores, origem de todas as demais crises e causa central de todas essas loucuras que vêm sendo praticadas pela criatura humana. A crise, no Brasil e no mundo, é ética e moral, na qual todos estamos mergulhados até a cabeça, e da qual não saíremos individualmente. Ou mudamos em ações conjuntas, ou muitos fracassarão.
As Leis, os Projetos Emergenciais e novas Constituições de nada valem, são meras retóricas de uma elite presunçosa que julga
resolver os problemas do mundo numa folha de papel cheia de assinaturas e carimbos.
Papéis, só papéis, físicos e virtuais, só eles estão sustentando a estabilidade de nossas vidas. Os papéis são a pretensa segurança do capital, e definitivamente, e há muito tempo, substituíram a força do trabalho, como meio de obtenção dos recursos vitais para a sobrevivência da humanidade.
As ações das empresas despencam na Bolsa porque são ocas, não têm nenhum valor concreto, não expressando, na prática, o direito de posse dos bens que supostamente asseguram aos acionistas.

Na época da Grande Depressão de 1929, aconteceu a mesma coisa, os ricos ficavam mais ricos vendendo ações podres aos gananciosos, que sonhavam tornar-se tão ricos quanto os proprietários das fábricas. Hoje, como naquele tempo, um pedaço de papel passa a valer mais ou menos, conforme os boatos se espalham pelo mercado. A descoberta de uma nova reserva de petróleo, que anunciam como de imenso valor, faz as ações das empresas petrolíferas dispararem, não importando como está a saúde financeira da empresa no momento atual. É tudo mera especulação e ganância, sem nenhuma sustentação através do trabalho e do retorno do capital investido em forma de lucros, em função de eficiente administração.

As empresas poluem a biosfera, mas tudo se justifica em nome do progresso e dos lucros, que vão gerar riquezas para os poderosos e emprego para a população. Vale tudo, em nome da cruel competição por um lugar de destaque na sociedade, ainda que às custas da miséria e do sofrimento alheio. Dinheiro, poder e conquistas materiais tomam conta da atenção de todos, até que catástrofes de grandes proporções ponham em risco vidas e acabem com as esperanças de muitos. Assim tem sido através do tempo, com dilúvios cíclicos que destroem certas áreas do planeta, e passam a fazer parte do histórico espiritual de um povo e do seu imaginário psicoemocional.
O medo agora não é mais com uma chuva de 40 dias e 40 noites, nem mesmo com o fogo que purificaria a Terra, mas com uma mudança de consciência que poderá desintegrar aqueles que não se prepararam para esse momento de evolução. Uns
iriam para um planeta mais denso, menos desenvolvido, onde estariam convivendo com pessoas num estágio semelhante ao do seu progresso espiritual.Outros seriam dizimados, por não terem salvação. Outros ficariam na Terra, restaurada e preparada para proporcionar a tão sonhada paz, que todos, ou quase todos, se julgam em condições de usufruir.
Mudanças de atitudes, com mais trabalho e menos especulação, poucos se dispõem a pensar no assunto. A salvação, segundo a maioria dos que estão preocupados com essas
transformações, virá externamente, dos Santos, dos Anjos, dos ET's ou de Jesus.
O sistema financeiro não será mais o mesmo, muitos perderão muito, e todos perderão alguma coisa, uns mais e outros menos. Mas, nenhum mundo vai-se acabar por isto. A solução virá do tabalho, como aconteceu após a crise de 1929, quando a Ford deu demonstração de recuperação, estimulando o trabalho e unindo-o intimamente aos ganhos de capital. Seus operários se tornaram seus maiores clientes, produzindo veículos que seriam vendidos a eles mesmos. Capital e trabalho se uniram, sem que um tentasse se sobrepor ao outro. Esse será certamente o caminho a ser seguido depois desse quebra-quebra de instituições financeiras e de empresas que maqueiam suas estabilidades com papéis muito "coloridos", mas sem nenhuma segurança para os investidores.
A Terra mudará de eixo, o que já vem ocorrrendo há algum tempo, à custa de repercussões físicas, sujeitas a chuvas e trovoa
das, mas nada que ponha em risco a sobrevivência do planeta.

Os números somente são preocupantes, quanto ao futuro dos habitantes da Terra, pois quem não se readaptar ao trabalho como forma de vida, não terá como escapar da decadência financeira.
Os crentes que transferem responsabilidades para os santos ou salvadores também terão dificuldades para manter suas crenças e o seu equilíbrio emocional.
Os eternos omissos que esperam ajuda externa, para fazer uma retira
da estratégica, terão mais uma grande decepção, como tantas outras, em outros espaços e tempos.
O caos somente
poderá ser superado por uma conjugação do que os grandes místicos e avatares ensinavam como "união dos corações e diálogo das consciências". A salvação de grande parte da humanidade dependerá dessa ação alquímica de seres que tendo encarnado na Terra, vindos de outros planetas, têm trabalhado para despertar o nível de consciência da criatura humana.
As ciências divinatórias, as filosofias místicas e as doutrinas avatáricas vêm através dos tempos trabalhando nesse sentido, mas é preciso que cada um faça a sua parte e cumpra com o seu dever.
De nada adiantará olhar para o céu à espera de naves de resgate. Elas não virão.
De nada adiantará rezar terços e faze
r promessas, os santos não farão milagres.
De nada ad
iantará esperar os já exaustos e esbranquiçados 3 dias de trevas, porque eles já clarearam.
A salvação, ou a solução, está dentro de cada um de nós. Não há salvação, em forma de socorro externo, com médicos espirituais que salvem as nossas almas. Elas terão de se salvar por si mesmas.
Mudanças, os números fal
am de mudanças. E nesse particular, nenhum outro é tão enfático quanto o número 5. Mas, que ninguém se esqueça que não se trata de mudar os outros, mas cada qual mudar a si mesmo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Uma reflexão filosófica sobre Numerologia e Espiritualidade


A Numerologia , como ciência da psique humana, é essencialmente filosófica e espiritual.

Pitágoras reuniu e codificou os conhecimentos creditados a Hermes, o Trimegisto, dando origem a uma filosofia matemática que identifica nos números a ordem criadora do Universo e do comportamento humano.

As análises e conclusões pitagóricas não se fazem à revelia dos princípios científicos, mas confirmando-os e comprovando-os empiricamente.

Pitágoras foi um filósofo, cientista e matemático que criou leis de geometria que permanecem em vigor até os dias de hoje.

A ciência de Pitágoras se diferencia da maioria das demais ciências , por se utilizar da leitura dos números sob seus aspectos qualitativos, para explicar a alma humana e o Universo.

A filosofia de Pitágoras também confirma e comprova muitos dos conceitos éticos, morais e espirituais difundidos por doutrinas ensinadas por outros grandes Mestres, como Confúcio, Sidarta, Lao-Tzé, Platão, Jesus e Saint Germain.

A base de todas essas doutrinas é o amor ao próximo e a priorização dos interesses coletivos sobre os individuais.

A física moderna, a partir da teoria quântica, tem promovido e comprovado cientificamente esse conceito de coletividade, como a única forma de se atingir a verdade.

Os princípios defendidos pelos cientistas quânticos negam a existência de verdades absolutas, isoladas do contexto geral. Eles afirmam que tudo só ocorre de determinada forma, em função de uma rede integrada de fatos inter-relacionados e mutuamente consistentes.

Afirmam os físicos quânticos que, se uma energia estranha interferir e desequilibrar a relação dessa rede integrada, novas verdades assumem o lugar das antigas fórmulas, que só eram verdadeiras sob a influência dos valores até então predominantes.

O histórico das religiões através dos tempos conta-nos que diversos povos cultuavam essas crenças de bem estar coletivo como forma de agradar a Deus.

Um desses povos, os kahunas, naturais do Havaí, acreditavam que a única possibilidade de se cometer pecados seria fazendo o mal a um semelhante, uma vez que, afirmavam eles, ninguém teria em si o poder de atingir ou ofender a Deus.

As religiões modernas podem divergir sobre a noção do pecado, mas todas são unânimes em considerar o amor ao próximo e a união em torno de ideais comuns, como o caminho do progresso espiritual.

Pitágoras, muito antes dos inspiradores dessas religiões, já ensinava a seus discípulos, em sua Ordem Iniciática de Crotona, na Grécia, os mesmos princípios do amor universal e incondicional, como a opção perfeita dentro do processo de evolução espiritual.

Essa filosofia pitagórica é analisada em toda a sua profundidade no livro “Vida Perfeita”, escrito pelo Dr. Paul Carton, em 1918, no qual o autor reflete sobre os ensinamentos do Mestre, a partir do poema “Versos de Ouro”, atribuído a Lísis de Tarento, um discípulo de Pitágoras.

Em seu livro, o estudiosos da obra do Mestre afirma :

“O que torna a vida de hoje tão difícil e tão dolorosa é a repugnância pelas coisas simples, o afastamento da vida rústica e o desprezo pelos trabalhos naturais. Assim, quando a verdade se apresenta, recusamo-nos a admiti-la, porque se contrasta com a complicação dos hábitos adotados e porque a julgamos simples demais e muito ao alcance de todos”.

Esta observação foi feita pelo autor em relação à sociedade do seu tempo, as duas primeiras décadas do século passado.

E o que dizer da afirmação atribuída a Pitágoras, por seu discípulo Lísis, quando assim se refere ao comportamento humano ?

“...não suspeitando a funesta incompreensão que está dentro deles e os acompanha por toda parte, não sabem distinguir o que é justo daquilo que é preciso evitar inteiramente”.

A análise a esta observação, dada no livro de 1918, se baseia numa analogia feita pelo Dr. Paul Carton com a sociedade da sua época.

Mais adiante, ele assim se expressa , sobre a exclamação de Pitágoras : “Como são raros aqueles que conhecem a maneira de se livrar dos seus tormentos !”. Diz o estudioso : "Quão raros são os que compreendem que a origem dos seus males reside unicamente na insubmissão às leis sobrenaturais e que o único meio de restabelecer o próprio equilíbrio é investigar que falta cometeram e regressarem à normalidade".


Existem passagens da obra do Dr. Paul Carton em que ele denomina de tesouros ocultos, a clarividência dos sábios, que se satisfazem com coisas simples, naturais e limitadas , com a única finalidade de aprender cada vez mais e de se aperfeiçoar sem cessar.

Segundo o autor, essas seriam as únicas práticas que nos proporcionariam as verdadeiras riquezas, que ninguém nos pode arrebatar.

A ignorância, e só a ignorância, pode levar a grande maioria a lutar por bens fictícios e ambições doentias, por se julgar que neles se encontram vantagens ou benefícios.

Vivendo dessa forma, a humanidade torna-se joguete dos acontecimentos e vítima de suas imprudências. Levada por falsas crenças, que iludem os sentidos e adoecem a carne, a criatura humana padece os males por ela mesma criados, enquanto atribui a causas externas e fictícias a razão de suas doenças e fracassos.

À medida que a nossa mente consegue ir-se libertando das influências externas e mergulha nas profundezas do espírito, tem início um processo de transformação pessoal, que nos faz perceber que a solução de todos os nossos males depende, única e exclusivamente, de cada um de nós.

Este é o verdadeiro segredo da fartura, da abundância e da prosperidade, que nos faz ricos, sadios e felizes.

A responsabilidade integral pelos nossos atos e a consciência plena dos poderes que estão em nossas mãos são os fatores determinantes de uma vida sadia, próspera e feliz.

Muitos que se dizem cristãos, não praticam o ensinamento do Mestre Jesus, o Cristo, que afirmava que “Deus não está aqui ou ali, mas dentro de cada um de nós”.

Se é assim, nós podemos alcançar tudo que quisermos, e nada nos será impossível.

Mas, o Mestre ressaltava que havia um poder superior que controlava o nosso acesso a tudo que viéssemos a desejar, e ensinava que “com o mesmo juízo com que julgardes, sereis julgados, com o mesmo rigor com que condenardes, sereis condenados”.

Pitágoras, há cerca de 600 anos atrás, já ensinava esses preceitos a seus discípulos, usando outras palavras e utilizando de uma filosofia matemática para comprovar essas afirmações.

A história do povo kahuna parece vincular esses mesmos conceitos a uma passagem dos seus ancestrais pela antiga Atlântida, quando teriam adquirido conhecimentos que os faziam expressar, numa prática simples e de poucas palavras, a responsabilidade pessoal com tudo que viesse a lhes acontecer.

Essas práticas kahunas são conhecidas como ho’oponopono, que quer dizer “corrigir um erro” ou “tornar certo”.

Tomando para si as responsabilidades por todas as mudanças que precisam ocorrer para que se considerem felizes, os kahunas entendem que as causas dos seus problemas não estão nos outros, mas neles próprios. Logo, cada qual tem de tomar a iniciativa de assumir as suas mudanças, sem ficar transferindo para os outros culpas ou responsabilidades.

O mais curioso, intrigante, e até místico, é que esses conceitos se encontram presentes nos fundamentos de todas as religiões, apesar de serem praticados por muito poucos dos seus seguidores.

O budismo afirma que “se um homem colhe tristeza, desengano, dor, ele próprio e não outro é quem semeou em alguma época, os erros, o pecado e, se não nesta vida, em algum nascimento anterior”. Assim se expressa o teosofista A.P.Sinnett, em seu livro O Budismo Esotérico. E diz mais o autor “seja o que for que um homem colha, ele deve tê-lo semeado”. E conclui o escritor que este é o verdadeiro sentido do dogma budista que “nenhum poder exterior é capaz de destruir o fruto das ações do homem, que devem produzir pleno efeito, seja no sentido do prazer, seja no da dor”.

O livro exalta a simplicidade da doutrina budista que, semelhante às leis da Natureza, se ramifica de forma infinita, numa interminável progressão cíclica de causas e efeitos.

O livro sagrado do taoísmo “Tao Te Ching, o Livro que revela Deus”, do sábio chinês Lao Tzé, repete os mesmos conceitos que estão presentes em todas as crenças religiosas e filosóficas.

Em seu poema 49, diz Lao Tzé :

“O sábio não tem coração estreito/Inclui no seu coração os corações dos outros/ Ele é bom com os bons/E bom também com os não bons/ Porque sua íntima atitude/ Só lhe permite ser bom.

Ele é honesto com os honestos/ E honesto também com os desonestos/ Porque seu íntimo só lhe permite / Ser honesto com todos”.

E o poema afirma no seu final : “Ele vê seus filhos em todos”.

O poema 79 do livro taoísta contém a pergunta :

“Que adianta extinguir grandes ódios/ Quando ficam ressentimentos ? Como remediar isto ? Cumpre teu dever e esquece teus direitos”.

O poema 81 fala das riquezas de um sábio :

“...Quem trilha o caminho da perfeição/ Não acumula tesouros / Riqueza é para o sábio/ O que ele faz pelos outros. Quanto mais ele dá aos outros/ Tanto mais rico se torna...”

Em todas as religiões,se faz presente a regra áurea que, de formas diversas, afirma que “só se deve fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós”.

A triste realidade parece ser que a humanidade ainda não conseguiu ser na prática o que pregam suas teorias. Poucos, muito poucos mesmo, fogem da regra geral do “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.

Crenças e convicções são facilmente abandonadas, quando interesses econômicos falam mais alto. Os honestos tornam-se mais ou menos honestos, os bondosos se fazem mais ou menos bons e, dessa forma, se tornam cada vez mais ausentes, os atos de gentileza, boa educação e respeito ao próximo.

Preocupados com seus interesses pessoais, as pessoas caminham em contradição ao que pregam suas religiões. Cada qual, para justificar seus erros, põe a culpa nos outros.

As culpas são, então, distribuídas pelos governantes, políticos, corruptos e, num grau mais intimista e doméstico, aos nossos pais, filhos, esposas e maridos.

Essa inocência coletiva está custando muito caro à humanidade em geral e à Natureza em particular.

Destruímos tudo em nome do direito ao progresso e da liberdade do direito de ir e vir. Não se respeita a Natureza, como não se respeita o próximo.

Será que ainda se pode acreditar que estamos no caminho certo ? Ou será que já é hora de rever nossos conceitos ?


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

As esquisitices de quem nasce num dia 7

Esta é uma paisagem que cativa e penetra na alma dos que cultivam os talentos do nº 7.
A neblina induz ao mistério e a floresta convida para uma incursão ao desconhecido.
Introspectivo e silencioso, ele é o caminhante peregrino, que segue sozinho, lentamente, sem se dar c
onta de onde veio e para onde vai.
A beleza para ele não está na forma com que se defronta, mas com a essência que se mantém fora da sua visão física, e nem por isso distante do campo visual da sua alma.
Ele julga a todos por um padrão rígido e muito elevado, do qual poucos escapam ilesos, condenados pelos mais simples e ingênuos deslizes. E, quase sempre, é ele mesmo o primeiro a sofrer co
m esse rigor, não se perdoando por suas falhas e desvios, que não são desculpáveis, segundo suas auto-críticas.Calada e pensativa, a moça que nasce num dia 7 fica meditando e projetando seus pensamentos no céu, imaginando o que existe além do horizonte.
Ela e todos que comemoram o aniversário nesse dia precisam encontrar respostas para seus questionamentos e não aceitam verdades sem antes pesquisarem todas as possibilidades. Essas criaturas introspectivas e pensadoras vivem em busca das imagens perfeitas que se desenham em suas mentes, as quais insistem em definir e materializar.
Elas parecem tristes e desligadas do mundo ao seu redor, mas enganam-se aqueles que pensam que essas pessoas não ligam para nada e só se preocupam com assuntos esquisitos, coisas que ninguém entende bem para que servem e que importância têm.

Os nascidos num dia 7 possuem talentos extraordinários no campo mental e espiritual, e são capazes de pô-los em prática de uma forma tão estranha que serão considerados por muitos como visionários, loucos ou feiticeiros. E, talvez, até sejam mesmo um pouco de cada, quando se mostram distantes e alheios a tudo que o mundo moderno tanto valoriza. Bem aventurados loucos, que valorizam o que os outros desprezam, e fazem pouco caso das riquezas perseguidas e ambicionadas pelos lúcidos gananciosos.
Nascer num dia 7 é dispor de poderes psíquicos e mediúnicos, é advinhar as coisas que estão por vir, é perseguir a solução perfeita para todas as causas imperfeitas, é negar o óbvio e crer no insólito, no inexplicável e no improvável.

Com o olhar fixo num mundo que ninguém vê, ele consulta a sua bola de cristal, que é a projeção na matéria da sua mente que tudo vê e que para tudo tem resposta e explicação.
Essas pessoas não aceitam os erros, nem os remendos, para elas tudo deve ser correto e perfeito, nem mais, nem menos. Elas acreditam em coisas que não podem ser comprovadas fisicamente, e que para muitos são loucuras e esquisitices. Mas, quem foi que disse que esses talentosos setenários se preocupam com o que os outros pensam ou deixam de pensar.
Eles se põem a caminho da verdade, como peregrinos crédulos e visionários, à procura das suas origens e dos seus destinos sagrados.
O convívio com esses talentosos e poderosos magos não é uma tarefa simples, já que eles não enxergam o mundo com a ótica predominante, pois têm sempre uma versão profunda e instigante para cada fato, por mais simples e corriqueiro.
Eles não são, em sua maioria, religiosos e devotos, mas possuem uma forte crença no poder espiritual de suas mentes, que utilizam para realizar curas e materializ
ar desejos.
O casamento não é uma aptidão dos que chegaram ao mundo num dia 7, mas, muitos deles, se dão muito bem em suas vidas de casado, quando encontram parceiros que entendem e respeitam os seus momentos de contemplação e solidão. Nesses momentos, o que eles mais precisam é de silêncio e compreensão, enquanto mergulham dentro de si mesmos e se deleitam com o prazer de comungar com o seu aspecto divino, que com eles conversa e ouv
e suas confissões.
A natureza é uma eterna e amorosa amante desses que são influenciados pelo nº 7, e recebe como retribuição dos seus encantos, uma adoração absoluta e uma incontida e irrefreável defesa e proteção. Eles são reconhecidos por sua condição de ambientalistas e confirmam essa lenda agindo em defesa das florestas, rios e espécies animais, sendo capazes de ir a extremos para impedir a derrubada de uma árvore ou a caça a um animal silv
estre.
Estranhos, muito estranhos, esses filhos do dia 7. Pensam mais do que falam, e agem fora dos padrões, como se não fossem deste mundo. Entendê-los é um desafio, satisfazê-los, quase impossível, admirá-los, uma questão de bom senso.
Intelectuais, místicos, proféticos, perfeccionistas, solitários, sábios e espiritualizados, eles não nasceram para serem compreendidos e rotulados. O mundo deles está muito distante de tudo que rola à nossa volta, pois vivem ensimesmados, vendo o que ninguém vê, ouvindo vozes dentro da mente e falando um idioma estranho, muito estranho mesmo.

Ame-os ou deixe-os, mas nunca tente mudá-los, pois eles sabem muito bem o que querem.



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