quarta-feira, 8 de outubro de 2008

2012 - Um ano 5 que está dando o que falar

1914 ........... Primeira guerra mundial
1939 .......... Segunda guerra mundial
Anos 50..... Guerra da Coréia
Anos 60..... Guerra do Vietnã
Guerra Fria, Guerra no Oriente Médio, a 2000 chegarás, de 2000 não passarás.
2012... E agora?
A humanidade aflita não sabe o que fazer, e recorre aos astros, aos números e aos ET's.
O mundo vai acabar? Os ET's vão nos salvar? E as chuvas de meteoros? E os 3 dias de trevas?
Como podemos proteger-nos, qual é o melhor esconderijo?
Quais serão os sinais? A quebra das bolsas? A recessão mundial?
Ninguém quer morrer, ninguém quer o fim do mundo.
O que dizem os astros? O que revelam os números? O que acontecerá conosco em 2012?
As respostas surgem das fontes mais inusitadas, algumas traz
em o ranço científico da lógica materialista, outras, mais ousadas, buscam explicações nos conceitos quânticos, e de todos os lados surgem os especuladores do misticismo vulgar, verdadeiros cavaleiros do apocalipse.
Esses profetas apocalípticos, invocando as mais tresloucadas teses, surgem como aleluias nas primaveras, vindos do nada e esvoaçando sem rumo de um
lado para outro, até perderem as asas, o que acontece num curto espaço de tempo.
Os técnicos justificam as crises, e logo oferecem saídas que se transformam em verdadeiras armadilhas, quando postas em prática. Os economistas fazem o seu jogo, colocando suas fichas nesse e naquele número, dando sequência às apostas que haviam começado nas Bolsas de Valores. Os mais poderosos ameaçam os mais fracos com dias de trevas e amarguras. Os mais insolentes prometem vinganças, caso não haja ajuda para os emergentes. Os empresários arrancam os cabelos ou se suicidam, com medo da falência. Os crentes também promovem suicídios coletivos, mas por outros motivos, em rituais de purificação e salvação. Os ufólogos olham para o céu, aguardando as naves de resgate. Todos querem pular fora, ninguém se arrisca a ficar nessa canoa furada.
Mudar de atitudes, tomar novos rumos, rever conceitos, ninguém , ou quase ninguém. Fechar os cassinos, e se dedicar mais ao trabalho, nem pensar! Arregaçar as
mangas e pôr a mão na massa, isso já era! Afinal, estamos na era da informática, quando quem pensa é o computador e quem trabalha é a máquina!
Os falsos doutores da lei aparecem com seus títulos lustrosos de universidades famosas ou nem tanto, mas com uma pompa de causar inveja aos menos ilustrados. As suas teses só não são as mais ridículas porque os economistas e políticos não se deixam abater.
Os videntes, quase todos sofrendo de um incurável egocentrismo, profetizam eventos com datas marcadas, como se fôssem os mensageiros do amanhã, legítimos po
rtadores dos editais do Governo Oculto do Mundo.
Como dizia o meu mestre físico, que desta já partiu para uma outra melhor, são todos cegos conduzindo outros cegos, em direção ao abismo. Ao lado de uma crise econômico-financeira mundial, o que temos, de fato, é uma crise de valores, origem de todas as demais crises e causa central de todas essas loucuras que vêm sendo praticadas pela criatura humana. A crise, no Brasil e no mundo, é ética e moral, na qual todos estamos mergulhados até a cabeça, e da qual não saíremos individualmente. Ou mudamos em ações conjuntas, ou muitos fracassarão.
As Leis, os Projetos Emergenciais e novas Constituições de nada valem, são meras retóricas de uma elite presunçosa que julga
resolver os problemas do mundo numa folha de papel cheia de assinaturas e carimbos.
Papéis, só papéis, físicos e virtuais, só eles estão sustentando a estabilidade de nossas vidas. Os papéis são a pretensa segurança do capital, e definitivamente, e há muito tempo, substituíram a força do trabalho, como meio de obtenção dos recursos vitais para a sobrevivência da humanidade.
As ações das empresas despencam na Bolsa porque são ocas, não têm nenhum valor concreto, não expressando, na prática, o direito de posse dos bens que supostamente asseguram aos acionistas.

Na época da Grande Depressão de 1929, aconteceu a mesma coisa, os ricos ficavam mais ricos vendendo ações podres aos gananciosos, que sonhavam tornar-se tão ricos quanto os proprietários das fábricas. Hoje, como naquele tempo, um pedaço de papel passa a valer mais ou menos, conforme os boatos se espalham pelo mercado. A descoberta de uma nova reserva de petróleo, que anunciam como de imenso valor, faz as ações das empresas petrolíferas dispararem, não importando como está a saúde financeira da empresa no momento atual. É tudo mera especulação e ganância, sem nenhuma sustentação através do trabalho e do retorno do capital investido em forma de lucros, em função de eficiente administração.

As empresas poluem a biosfera, mas tudo se justifica em nome do progresso e dos lucros, que vão gerar riquezas para os poderosos e emprego para a população. Vale tudo, em nome da cruel competição por um lugar de destaque na sociedade, ainda que às custas da miséria e do sofrimento alheio. Dinheiro, poder e conquistas materiais tomam conta da atenção de todos, até que catástrofes de grandes proporções ponham em risco vidas e acabem com as esperanças de muitos. Assim tem sido através do tempo, com dilúvios cíclicos que destroem certas áreas do planeta, e passam a fazer parte do histórico espiritual de um povo e do seu imaginário psicoemocional.
O medo agora não é mais com uma chuva de 40 dias e 40 noites, nem mesmo com o fogo que purificaria a Terra, mas com uma mudança de consciência que poderá desintegrar aqueles que não se prepararam para esse momento de evolução. Uns
iriam para um planeta mais denso, menos desenvolvido, onde estariam convivendo com pessoas num estágio semelhante ao do seu progresso espiritual.Outros seriam dizimados, por não terem salvação. Outros ficariam na Terra, restaurada e preparada para proporcionar a tão sonhada paz, que todos, ou quase todos, se julgam em condições de usufruir.
Mudanças de atitudes, com mais trabalho e menos especulação, poucos se dispõem a pensar no assunto. A salvação, segundo a maioria dos que estão preocupados com essas
transformações, virá externamente, dos Santos, dos Anjos, dos ET's ou de Jesus.
O sistema financeiro não será mais o mesmo, muitos perderão muito, e todos perderão alguma coisa, uns mais e outros menos. Mas, nenhum mundo vai-se acabar por isto. A solução virá do tabalho, como aconteceu após a crise de 1929, quando a Ford deu demonstração de recuperação, estimulando o trabalho e unindo-o intimamente aos ganhos de capital. Seus operários se tornaram seus maiores clientes, produzindo veículos que seriam vendidos a eles mesmos. Capital e trabalho se uniram, sem que um tentasse se sobrepor ao outro. Esse será certamente o caminho a ser seguido depois desse quebra-quebra de instituições financeiras e de empresas que maqueiam suas estabilidades com papéis muito "coloridos", mas sem nenhuma segurança para os investidores.
A Terra mudará de eixo, o que já vem ocorrrendo há algum tempo, à custa de repercussões físicas, sujeitas a chuvas e trovoa
das, mas nada que ponha em risco a sobrevivência do planeta.

Os números somente são preocupantes, quanto ao futuro dos habitantes da Terra, pois quem não se readaptar ao trabalho como forma de vida, não terá como escapar da decadência financeira.
Os crentes que transferem responsabilidades para os santos ou salvadores também terão dificuldades para manter suas crenças e o seu equilíbrio emocional.
Os eternos omissos que esperam ajuda externa, para fazer uma retira
da estratégica, terão mais uma grande decepção, como tantas outras, em outros espaços e tempos.
O caos somente
poderá ser superado por uma conjugação do que os grandes místicos e avatares ensinavam como "união dos corações e diálogo das consciências". A salvação de grande parte da humanidade dependerá dessa ação alquímica de seres que tendo encarnado na Terra, vindos de outros planetas, têm trabalhado para despertar o nível de consciência da criatura humana.
As ciências divinatórias, as filosofias místicas e as doutrinas avatáricas vêm através dos tempos trabalhando nesse sentido, mas é preciso que cada um faça a sua parte e cumpra com o seu dever.
De nada adiantará olhar para o céu à espera de naves de resgate. Elas não virão.
De nada adiantará rezar terços e faze
r promessas, os santos não farão milagres.
De nada ad
iantará esperar os já exaustos e esbranquiçados 3 dias de trevas, porque eles já clarearam.
A salvação, ou a solução, está dentro de cada um de nós. Não há salvação, em forma de socorro externo, com médicos espirituais que salvem as nossas almas. Elas terão de se salvar por si mesmas.
Mudanças, os números fal
am de mudanças. E nesse particular, nenhum outro é tão enfático quanto o número 5. Mas, que ninguém se esqueça que não se trata de mudar os outros, mas cada qual mudar a si mesmo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Uma reflexão filosófica sobre Numerologia e Espiritualidade


A Numerologia , como ciência da psique humana, é essencialmente filosófica e espiritual.

Pitágoras reuniu e codificou os conhecimentos creditados a Hermes, o Trimegisto, dando origem a uma filosofia matemática que identifica nos números a ordem criadora do Universo e do comportamento humano.

As análises e conclusões pitagóricas não se fazem à revelia dos princípios científicos, mas confirmando-os e comprovando-os empiricamente.

Pitágoras foi um filósofo, cientista e matemático que criou leis de geometria que permanecem em vigor até os dias de hoje.

A ciência de Pitágoras se diferencia da maioria das demais ciências , por se utilizar da leitura dos números sob seus aspectos qualitativos, para explicar a alma humana e o Universo.

A filosofia de Pitágoras também confirma e comprova muitos dos conceitos éticos, morais e espirituais difundidos por doutrinas ensinadas por outros grandes Mestres, como Confúcio, Sidarta, Lao-Tzé, Platão, Jesus e Saint Germain.

A base de todas essas doutrinas é o amor ao próximo e a priorização dos interesses coletivos sobre os individuais.

A física moderna, a partir da teoria quântica, tem promovido e comprovado cientificamente esse conceito de coletividade, como a única forma de se atingir a verdade.

Os princípios defendidos pelos cientistas quânticos negam a existência de verdades absolutas, isoladas do contexto geral. Eles afirmam que tudo só ocorre de determinada forma, em função de uma rede integrada de fatos inter-relacionados e mutuamente consistentes.

Afirmam os físicos quânticos que, se uma energia estranha interferir e desequilibrar a relação dessa rede integrada, novas verdades assumem o lugar das antigas fórmulas, que só eram verdadeiras sob a influência dos valores até então predominantes.

O histórico das religiões através dos tempos conta-nos que diversos povos cultuavam essas crenças de bem estar coletivo como forma de agradar a Deus.

Um desses povos, os kahunas, naturais do Havaí, acreditavam que a única possibilidade de se cometer pecados seria fazendo o mal a um semelhante, uma vez que, afirmavam eles, ninguém teria em si o poder de atingir ou ofender a Deus.

As religiões modernas podem divergir sobre a noção do pecado, mas todas são unânimes em considerar o amor ao próximo e a união em torno de ideais comuns, como o caminho do progresso espiritual.

Pitágoras, muito antes dos inspiradores dessas religiões, já ensinava a seus discípulos, em sua Ordem Iniciática de Crotona, na Grécia, os mesmos princípios do amor universal e incondicional, como a opção perfeita dentro do processo de evolução espiritual.

Essa filosofia pitagórica é analisada em toda a sua profundidade no livro “Vida Perfeita”, escrito pelo Dr. Paul Carton, em 1918, no qual o autor reflete sobre os ensinamentos do Mestre, a partir do poema “Versos de Ouro”, atribuído a Lísis de Tarento, um discípulo de Pitágoras.

Em seu livro, o estudiosos da obra do Mestre afirma :

“O que torna a vida de hoje tão difícil e tão dolorosa é a repugnância pelas coisas simples, o afastamento da vida rústica e o desprezo pelos trabalhos naturais. Assim, quando a verdade se apresenta, recusamo-nos a admiti-la, porque se contrasta com a complicação dos hábitos adotados e porque a julgamos simples demais e muito ao alcance de todos”.

Esta observação foi feita pelo autor em relação à sociedade do seu tempo, as duas primeiras décadas do século passado.

E o que dizer da afirmação atribuída a Pitágoras, por seu discípulo Lísis, quando assim se refere ao comportamento humano ?

“...não suspeitando a funesta incompreensão que está dentro deles e os acompanha por toda parte, não sabem distinguir o que é justo daquilo que é preciso evitar inteiramente”.

A análise a esta observação, dada no livro de 1918, se baseia numa analogia feita pelo Dr. Paul Carton com a sociedade da sua época.

Mais adiante, ele assim se expressa , sobre a exclamação de Pitágoras : “Como são raros aqueles que conhecem a maneira de se livrar dos seus tormentos !”. Diz o estudioso : "Quão raros são os que compreendem que a origem dos seus males reside unicamente na insubmissão às leis sobrenaturais e que o único meio de restabelecer o próprio equilíbrio é investigar que falta cometeram e regressarem à normalidade".


Existem passagens da obra do Dr. Paul Carton em que ele denomina de tesouros ocultos, a clarividência dos sábios, que se satisfazem com coisas simples, naturais e limitadas , com a única finalidade de aprender cada vez mais e de se aperfeiçoar sem cessar.

Segundo o autor, essas seriam as únicas práticas que nos proporcionariam as verdadeiras riquezas, que ninguém nos pode arrebatar.

A ignorância, e só a ignorância, pode levar a grande maioria a lutar por bens fictícios e ambições doentias, por se julgar que neles se encontram vantagens ou benefícios.

Vivendo dessa forma, a humanidade torna-se joguete dos acontecimentos e vítima de suas imprudências. Levada por falsas crenças, que iludem os sentidos e adoecem a carne, a criatura humana padece os males por ela mesma criados, enquanto atribui a causas externas e fictícias a razão de suas doenças e fracassos.

À medida que a nossa mente consegue ir-se libertando das influências externas e mergulha nas profundezas do espírito, tem início um processo de transformação pessoal, que nos faz perceber que a solução de todos os nossos males depende, única e exclusivamente, de cada um de nós.

Este é o verdadeiro segredo da fartura, da abundância e da prosperidade, que nos faz ricos, sadios e felizes.

A responsabilidade integral pelos nossos atos e a consciência plena dos poderes que estão em nossas mãos são os fatores determinantes de uma vida sadia, próspera e feliz.

Muitos que se dizem cristãos, não praticam o ensinamento do Mestre Jesus, o Cristo, que afirmava que “Deus não está aqui ou ali, mas dentro de cada um de nós”.

Se é assim, nós podemos alcançar tudo que quisermos, e nada nos será impossível.

Mas, o Mestre ressaltava que havia um poder superior que controlava o nosso acesso a tudo que viéssemos a desejar, e ensinava que “com o mesmo juízo com que julgardes, sereis julgados, com o mesmo rigor com que condenardes, sereis condenados”.

Pitágoras, há cerca de 600 anos atrás, já ensinava esses preceitos a seus discípulos, usando outras palavras e utilizando de uma filosofia matemática para comprovar essas afirmações.

A história do povo kahuna parece vincular esses mesmos conceitos a uma passagem dos seus ancestrais pela antiga Atlântida, quando teriam adquirido conhecimentos que os faziam expressar, numa prática simples e de poucas palavras, a responsabilidade pessoal com tudo que viesse a lhes acontecer.

Essas práticas kahunas são conhecidas como ho’oponopono, que quer dizer “corrigir um erro” ou “tornar certo”.

Tomando para si as responsabilidades por todas as mudanças que precisam ocorrer para que se considerem felizes, os kahunas entendem que as causas dos seus problemas não estão nos outros, mas neles próprios. Logo, cada qual tem de tomar a iniciativa de assumir as suas mudanças, sem ficar transferindo para os outros culpas ou responsabilidades.

O mais curioso, intrigante, e até místico, é que esses conceitos se encontram presentes nos fundamentos de todas as religiões, apesar de serem praticados por muito poucos dos seus seguidores.

O budismo afirma que “se um homem colhe tristeza, desengano, dor, ele próprio e não outro é quem semeou em alguma época, os erros, o pecado e, se não nesta vida, em algum nascimento anterior”. Assim se expressa o teosofista A.P.Sinnett, em seu livro O Budismo Esotérico. E diz mais o autor “seja o que for que um homem colha, ele deve tê-lo semeado”. E conclui o escritor que este é o verdadeiro sentido do dogma budista que “nenhum poder exterior é capaz de destruir o fruto das ações do homem, que devem produzir pleno efeito, seja no sentido do prazer, seja no da dor”.

O livro exalta a simplicidade da doutrina budista que, semelhante às leis da Natureza, se ramifica de forma infinita, numa interminável progressão cíclica de causas e efeitos.

O livro sagrado do taoísmo “Tao Te Ching, o Livro que revela Deus”, do sábio chinês Lao Tzé, repete os mesmos conceitos que estão presentes em todas as crenças religiosas e filosóficas.

Em seu poema 49, diz Lao Tzé :

“O sábio não tem coração estreito/Inclui no seu coração os corações dos outros/ Ele é bom com os bons/E bom também com os não bons/ Porque sua íntima atitude/ Só lhe permite ser bom.

Ele é honesto com os honestos/ E honesto também com os desonestos/ Porque seu íntimo só lhe permite / Ser honesto com todos”.

E o poema afirma no seu final : “Ele vê seus filhos em todos”.

O poema 79 do livro taoísta contém a pergunta :

“Que adianta extinguir grandes ódios/ Quando ficam ressentimentos ? Como remediar isto ? Cumpre teu dever e esquece teus direitos”.

O poema 81 fala das riquezas de um sábio :

“...Quem trilha o caminho da perfeição/ Não acumula tesouros / Riqueza é para o sábio/ O que ele faz pelos outros. Quanto mais ele dá aos outros/ Tanto mais rico se torna...”

Em todas as religiões,se faz presente a regra áurea que, de formas diversas, afirma que “só se deve fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós”.

A triste realidade parece ser que a humanidade ainda não conseguiu ser na prática o que pregam suas teorias. Poucos, muito poucos mesmo, fogem da regra geral do “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”.

Crenças e convicções são facilmente abandonadas, quando interesses econômicos falam mais alto. Os honestos tornam-se mais ou menos honestos, os bondosos se fazem mais ou menos bons e, dessa forma, se tornam cada vez mais ausentes, os atos de gentileza, boa educação e respeito ao próximo.

Preocupados com seus interesses pessoais, as pessoas caminham em contradição ao que pregam suas religiões. Cada qual, para justificar seus erros, põe a culpa nos outros.

As culpas são, então, distribuídas pelos governantes, políticos, corruptos e, num grau mais intimista e doméstico, aos nossos pais, filhos, esposas e maridos.

Essa inocência coletiva está custando muito caro à humanidade em geral e à Natureza em particular.

Destruímos tudo em nome do direito ao progresso e da liberdade do direito de ir e vir. Não se respeita a Natureza, como não se respeita o próximo.

Será que ainda se pode acreditar que estamos no caminho certo ? Ou será que já é hora de rever nossos conceitos ?