sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Os medos kármicos

A humanidade está simplesmente apavorada. O medo se instaurou, em caráter definitivo, na alma humana. Ninguém mais consegue puxar algum tipo de conversa que não se enverede por fatos relacionados a doenças, miséria e violência.
Chego a definir o estado emocional da criatura humana como de pânico, um medo descontrolado e quase suicida, diante das notícias veiculadas pelos meios de comunicação.
O medo sempre foi um fator dificultador, quase que impeditivo da evolução humana. O medo atrofia a mente e inibe os sentidos.
O leitor pode estar pensando consigo mesmo que, afinal de contas, o medo sempre esteve presente em nossas vidas, com intensidade e freqüência maior ou menor, de acordo com o equilíbrio emocional de cada um de nós. Mas, temos de reconhecer que agora está demais.
As pessoas não encontram outro assunto que não sejam crises,
doenças e violência. E as conversas não são comentários naturais com opiniões e críticas, mas verdadeiros atos de terrorismo, em que ameaças, destruições e mortes se fazem presentes, das mais variadas formas de tragédias. Tudo é motivo de sustos e pavor, já não se confia mais em nada, nem em ninguém.
Na polícia, há muito que se deixou de confiar. Nos médicos, pobres de nós, se ainda confiarmos no antigo idealismo missionário, de se sacrificar para salvar vidas. Nos governantes, nem pensar, na justiça, menos ainda. A quem resta apelar ?

O amigo leitor pode não acreditar, mas a solução está nas suas mão
s. E na minha também, e na de todos nós. Vençam seus medos, e se tornem pessoas mais equilibradas. Harmonizem os seus sentimentos e emoções, e espantem as doenças. Confiem mais em si mesmos, e não transfiram responsabilidades, assumindo cada qual o seu dever, cobrando menos os seus direitos.
Todos nós estamos sujeitos aos medos kármicos que são efeitos de nossas más ações, cometidas em vidas passadas. Os erros do passado ressurgem em nossa mente, sempre de forma muito assustadora, retirando-nos parte de nossa confiança, quando precisamos tomar uma decisão.

O mais triste desta história é que poucos se dão conta de que
vivem atormentados e intimidados pelos medos. E a grande maioria da humanidade vive cega aos efeitos desses medos em nosso sistema imunológico. A medicina ocidental, ainda presa a falsas crenças, não dá a devida atenção ao poder destruidor do medo, como o legítimo causador de doenças e epidemias.
O Dr. Simonton, uma das maiores autoridades mundiais no tratamento do câncer, diz que os médicos não são preparados para tratar da saúde, mas somente das doenças. No entanto, por mais estranho que pareça, eles não sabem lidar com a morte, e se sentem derrotados, quando morre um dos seus pacientes, mesmo em estado terminal.


Com todo o progresso que se costuma atribuir à medicina, a humanidade está mais doente do que nunca. As doenças se multiplicam, poucos são aqueles que não frequentam os consultórios médicos e as farmácias.
Com todos os modernos meios de comunicação ao seu dispor, as pessoa
s estão cada vez mais ignorantes, superficiais e despreparadas para tirar suas próprias conclusões.
Procure-se a resposta lógica que parecer mais adequada, que nen
huma delas será tão lúcida e clara para um ocultista que atribuir esses tantos medos aos efeitos kármicos.

O atento leitor tente acompanhar o meu raciocínio, e me diga se seria preciso mais do que quatro tipos de medo, para identificar o que tanto assusta esse povo.
Os medos estão relacionados aos 4 números kármicos, e aos efe
itos que provocam, diante da possibilidade de serem repetidos e realimentados, ao invés de resgatados e superados.
Os karmas do nº 13 estão ligados
ao medo dos fenômenos desconhecidos, em especial da morte. Os karmas 14 incutem o medo da miséria ou da simples perda dos bens materiais conquistados. Os karmas 16 sinalizam para o medo do fracasso de seus ideais e da traição do seu parceiro amoroso.
Os karmas 19 tratam das perdas em geral, desde as materiais, como as p
rofissionais, amorosas e sentimentais.

O somatório desses medos está acabando com todas as defesas do sistema imunológico dessa humanidade aflita e desesperada. As chamadas crises, que deveriam servir de inspiração para as transformações psíquicas e espirituais da raça humana, se constituem em autênticas ameaças ao futuro da humanidade.
Crises financeiras levam as pessoas ao desespero, com medo de perder empregos e de não ter o que comer. As separações de casais, o abandono dos filhos, as rupturas sociais, os apegos exagerados aos bens materiais e as ambições sem limites são causas e efeitos que se realimentam, enquanto a sociedade se desagrega e perde os seus referenciais.

O sistema imunológico das pessoas está sendo desintegrado pelos medos, que estão sendo incutidos em nossas mentes, não por acaso, mas deliberadamente, pelos meios de comunicação, a serviço das elites do poder internacional. Informações falsas ou desencontradas são plantadas propositalmente nos noticiários, com o intuito de desestabilizar a sociedade.
Uma sociedade doente e assustada torna-se uma presa fácil nas mãos dos poderosos, ficando ao sabor do seu terrorismo internacional, o pior de todos, da intimidação e da manipulação das vontades.

Esses poderosos são os responsáveis pelas crises forjadas nos gabinetes dos grandes Bancos e nas Associações Industriais internacionais, em que bilhões de dólares são transferidos, como prêmios,
para os cofres dessas instituições que são as manipuladoras das crises.
Uma gripe promovida à condição de pandemia, mediante uma in
timidação maciça da sociedade mundial, torna-se a nova crise, encobrindo os desmandos financeiros desses ricos poderosos, e transferindo o centro das atenções e dos lucros para uma indústria farmacêutica.
Assim caminha a humanidade, e assim está escrito. Enquanto a humanidade insistir na ganância de possuir riqueza e poder, estará fazendo o jogo dos poderosos e experimentando suas próprias fraquezas.

As pessoas pensam que estão bem informadas, quando estão apenas bem enganadas. Enquanto isso, os medos fazem a sua parte. Todos que se dizem cautelosos e responsáveis, promovendo os cuidados para a prevenção das crises, pregando trabalho, higiene e consumo, estão, os coitados, a serviço dos seus verdadeiros inimigos.
As crises financeiras encobrem desvios fabulosos de recursos dos cofres públicos para os bolsos dos empresários inescrupulosos. Uma gripe, que antes seria apenas uma gripe, ganha nome e destaque na mídia, matando os mais frágeis de susto, assim que dão o primeiro espirro.

Os medos são os maiores, senão os únicos pecados da humanidade. Eles são os efeitos mais visíveis dos karmas. Ah, os karmas, sempre eles !

Pois é, caro leitor, fique bem atento aos seus números kármicos, e aprenda que os karmas não serão capazes de nada, se nós não sucumbirmos aos medos kármicos.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O poder de decisão


As minhas experiências como numerólogo me reservam bons exemplos de como as pessoas têm o mau hábito de transferir responsabilidades.
A triste realidade é que quase ninguém gosta de assumir uma decisão. As pessoas estão cada dia pensando menos, e acham uma perda de tempo ficar meditando sobre algum tema, refletindo sobre o seu futuro ou,simplesmente, tomar para si o controle da sua vida.

Tudo hoje é feito tão às pressas que já não se perde tempo com pesquisas, escolhas ou opções. Ler-se sobre um assunto e discuti-lo com interessados naquele tema, deixou de ser uma prática usual. A internet está aí mesmo para dar respostas, as mais variadas, sem que se tenha de ouvir idéias discordantes em cansativos debates. Antes, dizia-se que a troca de opiniões enriquecia o conhecimento. Agora, acredita-se que é uma perda de tempo, ou como uns mais grosseiros costumam exclamar : "é um saco!".

Antigamente, o jovem procurava um idoso, quase sempre o avô, em busca de conselhos e ficava, horas a fio, ouvindo histórias da vida. Hoje, marca-se consulta com um adivinho, que tanto pode ser um tarólogo, um astrólogo ou um numerólogo, e pergunta-se o que se deve fazer, qual a decisão a ser tomada ou que nome devo dar ao meu filho que irá nascer.
A maioria desses adivinhos, completamente descompromissados com as realidades do mundo espiritual, assume a figura do oráculo infalível, e cobra uma nota por todas as soluções miraculosas que vão nos fazer felizes. Nessa ingênua verdade, acreditam os incautos que pagam por essas fantasias engendradas nas mentes perigosas desses falsos profetas.

Outro dia, recebi um email de uma grávida que me pedia ajuda para escolher o nome da filha que estava para nascer. Ela me dizia que perfil de mulher que ela queria gerar, quais os defeitos que não gostaria de ver na filha e todas as virtudes que seriam muito bem vindas.
Não tive outra saída senão decepcioná-la, e contrariando os meus colegas que cobram, às vezes pequenas fortunas, para dar tais conselhos, eu fui obrigado a dizer-lhe que o processo kármico de morte e renascimento não segue essa racionalidade que ela imaginava.
A cada nova encarnação, a alma vem em busca de experiências que hão de ajudá-la a evoluir, e dentre elas incluem-se alegrias e tristezas, prazeres e sofrimentos,
numa escala de valores que não podem ser manipulados, e que variam de acordo com o estágio de evolução de cada alma.
Infelizmente, as pessoas estão muito distantes da realidade da vida, julgando que podem fazer a bobagem que for, que Jesus salva. As religiões incutem nas frágeis mentes desses falsos devotos que Deus é fiel, e que isso é o suficiente, não sendo exigida uma contrapartida de fidelidade, para que cada um possa alcançar os seus ideais na vida.

A confusão é tamanha que procura-se uma bola de cristal para se adivinhar o futuro, e o que for dito pela cigana é considerado um fato consumado. Atualmente, a maior e mais perigosa de todas as ciganas em ação, é a Rede Globo com a sua bola de cristal, que após programar as mentes de milhões de espectadores, desperta-as com um sutil sinal de "plim-plim".
Estamos sendo enganados, e nem nos damos conta disso. Os videntes mal intencionados, os pretensos místicos e os profetas do apocalipse aproveitam a telinha de cristal, mais eficiente do que bolas, cartas, astros e números, para espalharem o pânico e cobrarem por suas magias baratas.

Às vezes, conversando comigo mesmo, me ponho a lastimar pelo mau uso dessas ciências divinatórias, místicas e sagradas, que escondem segredos milenares, e que revelam a quem souber interpretá-los a solução para todas as crises da humanidade.
Mas, as pessoas não querem ter trabalho, não se dispõem a esforços e sacrifícios, querem tudo de bandeja, e não importam se com magias ou milagres. E como esse não é o método divino para a solução dos nossos problemas, as crises se sucedem, as doenças matam e a vida vai se tornando cada vez mais difícil de ser vivida.


O grande psicanalista Carl G. Jung deixou um tratado interm
inável de estudos sobre a relação entre a mente e a alma, entre a Matéria e o Espírito, mas nem mesmo a medicina tradicional acredita muito naquilo que esse gênio da psicanálise reuniu em suas obras.
As doenças são tratadas, ainda hoje, como se os corpos humanos fo
ssem máquinas, sem o poder de decidir o que lhes cura ou deixa de curar. Sem remédios, vacinas e operações, a medicina moderna não consegue responder às epidemias, às doenças degenerativas ou a um simples espirro, prenunciando um possível resfriado.

Os doutores da alma não são bem vistos pela humanidade. E até posso entender essa desconfiança, pois os que sempre foram assim chamados, padres, pastores e rabinos, dentre outros, vivem envolvidos em escândalos que não têm mais fim.
Os pobres e autênticos doutores da alma, que são os verdadeiros astrólogos, tarólogos e numerólogos, são discriminados pela mídia que é sustentada pelo dinheiro dos religiosos e dos donos das religiões.
As bruxas não são mais caçadas, mas desqualificadas. Os magos s
ão ridicularizados. E a ciência moderna quântica, que prega o poder da mente humana sobre qualquer acontecimento ou verdade aparente, torna-se uma espécie de enfeite de cristaleira, um objeto precioso e belo, mas guardado como peça decorativa, na sala de estar da ciência.

Mesmo assim, e apesar de tudo, as mentes continuam despertando, e muitos passam a se interessar pelos estudos místicos, pelos mundos ocultos e pelo poder exercido pela mente nos fatos relacionados à matéria.
O interesse pela espiritualidade humana está crescendo, percebe-s
e a curiosidade pelas ciências ocultas e pelos fenômenos que a ciência tradicional não consegue explicar. Mas, o medo é o fator dificultador da expansão da consciência humana, por ser alimentado por aqueles que mantêm o controle sobre os meios de comunicação e de produção.

A qualquer ameaça de mudança na relação preestabelecida por essas elites do poder, ocorrem crises provocadas deliberadamente para assustar amedrontar e fazer recuar os processos de transformação que começavam a se pôr em movimento.
Diante do medo de perdas, da miséria e da morte, a humanidade dá um
passo atrás, e volta a se submeter às mesmas regras dominadoras que haviam começado a ser contestadas.
Quando surge um clarão de liberdade, uma possibilidade maior de acesso do povo à riqueza ou ao poder, vem uma crise financeira que desemprega, desestabiliza e desagrega. Acaso, fatalidade, azar ou ... ?

Por tudo isso, eu não estranho que as pessoas continuem amedrontadas, no momento de tomarem decisões. Transfere-se, para o governante, o poder público. Transfere-se, para o médico, o poder de decisão sobre a vida do paciente. Transfere-se, para o conselheiro, o poder de dar um rumo na vida do consulente.

Muitos me perguntam sobre o que fazer na vida, se casam ou vão ao futebol, se entram na faculdade ou vão tomar um chopinho com os amigos, se isto ou aquilo. Essas pessoas seguem uma marcha lenta, porém inexorável, de cabeça baixa, à espera de ordens, de esperança ou apenas de algum sonho ou magia que as façam crer no dia de amanhã.
Tenho dito e repetido que os números estabelecem o plano da alma, o caminho a ser seguido para o cumprimento da missão e os talentos
a serem desenvolvidos para que tudo se faça da forma mais simples e natural. Mas, quem dita o ritmo do movimento, somos nós. Mas, quem escolhe a força a ser empregada e a ousadia a ser adotada, somos nós. Pois, quem sente prazer ou sofre com os resultados, somos nós.

Se seguirmos o caminho da missão, seremos sadios e felizes. Quem faz a leitura dos números é o numerólogo, quem analisa o que revelam os números é o num
erólogo, mas não é o numerólogo quem diz o que cada um tem de fazer ou como fazer.

O conselheiro dá os conselhos, mas quem decide é o aconselhado. Transferir a responsabilidade da decisão ao seu conselheiro é um ato de absoluta insensatez. As recomendações do conselheiro não devem ser confundidas com intromissões na vida do aconselhado. Elas são sugestões a serem seguidas, desde que sejam aceitas pelo aconselhado, mas não podem ser vistas como interferências na vontade alheia.

O poder de decisão fugiu do nosso controle, no dia em que passamos a ter medo. O poder, então, foi assumido por aqueles que passaram a nos alimentar com novos e intermináveis medos, que não têm mais fim. E enquanto a gente se encolhe com medo do que possa vir a nos acontecer, as elites do poder nos dão pão e circo, para distrair a nossa atenção. Até quando ?

A numerologia também tem resposta para essa pergunta, mas entendê-la dependerá do nosso nível de consciência espiritual. E, por enquanto, esse tempo ainda não chegou.

Está em nossas mãos dizer um basta a essas elites, e retomar o nosso poder de decisão. Quem se habilita a dar o primeiro passo ? Sou todo ouvidos ao clamor dos meus leitores.




segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Somos apenas mensageiros



Em tempos de fortes vibrações espirituais, como os que estamos vivendo, é preciso muito cuidado para não se confundir os mensageiros, que somos nós, com os autores das mensagens, que são nossos Mestres, Guias, Guardiães e Anjos.

As mensagens estão chegando às nossas mentes, vindas de Planos Superiores, alimentadas por Seres de Luz que desejam ajudar o nosso despertar espiritual. Esses Mestres procuram os seus discípulos mais conscientes, para passar-lhes mensagens que deverão ser transmitidas, como sinais e avisos divinos.
Essas mensagens estão chegando num padrão vibratório muito intenso, e podem dar ao discípulo a falsa impressão de que Deus está falando com ele, e passando-lhe atribuições de salvar a humanidade. Muitos se julgam o novo Cristo, outros o próprio Deus. Mas, todos não passam de mensageiros, semeadores do amanhã.
De tempos em tempos, nascem criaturas muito evoluídas espiritualmente, apesar de trazerem os mesmos defeitos e limitações encontrados em grande parte dos seres encarnados. Essas almas só se diferenciam das demais, por terem atingido um nível de consciência bem mais evoluído do que a grande maioria da raça humana.


Há um aspecto bem marcante nessas almas encarnadas, é que todas elas possuem uma conexão muito forte com os Mestres dos seus Raios. De alguma forma, já traba
lharam juntos, Mestre e discípulo, em encarnações passadas, e isso faz com que mantenham um vínculo espiritual quase permanente, vida após vida. Por isso, são essas almas que costumam receber as mensagens dos seus Mestres, confundindo-as, muitas vezes, com a Palavra de Deus ou com as aparições de Nossa Senhora.
A nossa mente tem a propriedade de ver, ouvir ou acreditar no que esteja mais próximo do seu alcance de entendimento. Um homem do campo verá Deus na terra, na semente ou nos frutos, e por isso o Mestre Jesus usou essas imagens nos seus ser
es. Se a mensagem deve chegar a um devoto de Maria ou a quem sente afinidades com a face feminina de Deus, há de ser atribuída a Nossa Senhora, os conselhos divinos ou as recomendações sagradas que são passados aos devotos.
Em qualquer dessas situações, em todos esses fenômenos espirituais, não somos nós os autores das mensagens, nem mesmo somos as mensagens, somos apenas os mensageiros.
Muitas vezes, passei por experiências em que senti uma corrente vibratória muito intensa, e comecei a escrever mensagens que não eram criadas na minha mente, mas que adentravam a minha alma e me faziam enxe
rgar com clareza fatos e explicações com o que jamais havia antes sonhado. Nesses momentos, eu sentia que era preciso registrar aquelas mensagens, para que mais tarde eu as analisasse e as revelasse, da forma mais adequada e natural.
Às vezes, parecia que eu tinha o poder de criar todas aquelas verdades, de engendrar todas as mais inusitadas imagens, até então desconhecidas para mim. Daí a me julgar um Todo Poderoso, ou um Cristo da Nova Era seria um passo a frente, bem fácil de ser arriscado. Mas, meu Mestre fazia questão de assinar as mensagens, deixando claro que eu era um simples aprendiz, ouvindo as instruções do Mestre, e tendo de espalhá-las entre aqueles com quem eu convivia.



Assim, eu aconselho a todos que canalizarem mensagens ou as receberem em sonhos, que não se deixem iludir, julgando-se um salvador da humanidade, um novo Cristo que deverá deixar-se pregar na cruz, para comprovar a santidade das suas afirmações. Introduzam, simplesmente, os ensinamentos recebidos nas suas vidas, através de atitudes, palavras ou sugestões, o que acharem mais convenie
nte e convincente, para que possam influir na vida de todos.
Mas, não se iludam, pois muito poucos hão de ouvi-los, menos ainda hão de seguir seus conselhos, ainda que os considerem sensatos e inteligentes. Uma quantidade ínfima de pessoas, há de mudar de vida, por se deixar sensibilizar por suas mensagens. E essa quantidade insignificante será o suficiente para justificar todos os esforços que vierem a fazer, para serem convincentes.
Aconselho-os a fazerem a sua parte, e deixarem que Deus faça a Dele. Se é Dele a autoria da mensagem, numa conexão direta com a sua alma, se é de um Anjo intermediário
, ou do Mestre do seu Raio, isso não importa, o que se espera dos que recebem tais mensagens é que saibam ser bons mensageiros. O Todo Poderoso só precisa de nós, para que nos tornemos seus mensageiros
e bons semeadores das Suas mensagens.
Evitem exibir-se demais, falarem em nome da Divindade ou pregarem verdades, como se estivessem exercendo poderes celestiais. Sejam semeadores humildes das mensagens recebidas, pois são as mensagens que deverão ser realçadas e não os egos dos mensageiros.
Controlem suas ansiedades, e não se deixem levar por sentimentos de vaidade ou egocentrismo, julgando-se donos da verdade ou seres dignos de serem adora
dos ou reverenciados, pelo simples motivo de terem sido escolhidos como mensageiros.

Os grandes líderes são os que servem a todos. Os mais sábios são os que não se dizem sabedores das verdades, mas que têm perfeita consciência de que, quanto mais sabem, mais ignorantes se sentem diante da eterna sabedoria. Os mensageiros escolhidos desconhecem os reais motivos por que receberam a mensagem, e não devem ficar vangloriando
-se, pois os mensageiros não escolhem o teor das mensagens, mas apenas as entregam no destino.

Creiam, meus caros e bem intencionados canalizadores, que todos nós não somos nada mais do que meros mensageiros...apenas mensageiros.