terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

DIGA-ME O TEU NOME E EU DIREI QUEM TU ÉS

Meus fiéis leitores, eu cá estou a vos desafiar, em nome dos poderes da numerologia e do seu criador, o grande Mestre, sábio, filósofo e matemático, Pitágoras. Proponho-te a dizer-me o teu primeiro nome, somente o nome próprio, e eu te darei um breve perfil da tua pessoa.

Mistério e magia, para os leigos e descrentes. Ciência e poder, para os iniciados espiritualistas. Os numerólogos possuem poderes ocultos, que permitem identificar uma pessoa sem jamais tê-la conhecido pessoalmente.

Ah, se a humanidade soubesse dos poderes que estão ao dispor da criatura humana, ela não estaria mendigando milagres e nem se submetendo a toda sorte de charlatães. Somos filhos da Divindade, herdeiros do Seu poder.


Pitágoras, o grande Mestre da Grécia Antiga, foi inspirado pelos Deuses e recebeu os segredos dos números, que desvelam todos os mistérios da vida e da morte. O sábio Mestre reuniu todos os ensinamentos divinos numa ciência espiritual, em que letras e números são fontes reveladoras dos segredos ocultos de nossas almas.

A Numerologia da Alma é uma metodologia que eu desenvolvi, inspirado na filosofia pitagórica, com a intenção de ajudar a criatura humana a alcançar o autoconhecimento. Os mapas respondem às dúvidas dos que me consultam e os cursos os ensinam a encontrar suas próprias respostas.

Sim, meu ansioso leitor, tudo tem o seu custo, mas nada do que se alardeia nas grandes cidades, nem preços exorbitantes e nem revelações tolas que de nada ajudam à evolução da alma.


Se tu queres saber como funciona eu faço uma breve explanação. Letras são números e cada número tem um perfil próprio, que o identifica com o comportamento humano. Não te parece simples?


É claro que eu não darei uma aula sobre letras e números, apenas me concentrarei em uns poucos exemplos. E começo explicando que a primeira vogal e a primeira consoante do nome podem revelar muito mais do que se possa imaginar.

Aos que se chamam Paulo, digo-lhes que são muito independentes e individualistas, não gostando de seguir lideranças alheias, pois só aceitam a si mesmos como os únicos donos da sua vontade. Inteligentes e intelectuais, pensativos e solitários, preferem bem mais suas reflexões a sós do que o papo furado com amigos. Místicos, ou simplesmente crendo nos poderes ocultos que governam os acontecimentos, esses homens são perfeccionistas e têm dificuldades para manter relacionamentos amorosos consistentes e duradouros. Que tal? É bom ficarmos por aqui.

E tu, Daniela, que lês o meu texto com desconfiança e pouca simpatia, em ti identifico o desejo de querer mandar em todos, ou pelo menos de cobrar obediência às suas determinações e absoluto respeito às suas posições, quase todas intransigentes. Dura nas críticas, exigente nos padrões que tu impões, poucos são os que saem vitoriosos nos confrontos com a tua postura racional e lógica. Honestas e sinceras, responsáveis e cumpridoras de seus compromissos, poucos poderão acusar as Daniela de serem injustas em seus julgamentos e condenações. Vamos ficando por aqui, para não desanimar o jovem que interessado em ti, possa intimidar-se com minhas palavras. Se ele não está bem intencionado, é melhor desistir logo, e nem perder tempo.

Às Maria, eu aconselho que sejam esposas e mães menos dominadoras, e que não usem o seu imenso amor para justificar esse impulso de controlar e dominar as pessoas amadas. Aos João e José, recomendo-lhes algo semelhante ao que receitei para as Marias, apesar de reconhecê-los como homens muito carinhosos e zelosos com o futuro da família. E bem menos mandões do que as suas Marias.


A quem tem filhos com nome de anjos, Rafael, Gabriel e Micael, aconselho carinho e paciência com eles, pois eles agirão como guardiães da família. Rafael mais amoroso, Gabriel mais intelectual e Micael mais guerreiro, porém todos dedicados protetores dos pais, irmãos, esposas e filhos. Anjos, verdadeiros anjos, encarnados entre os humanos.


A realidade é que eu poderia ficar desfiando um rosário de exemplos, só para comprovar o poder da Numerologia da Alma. Mas, prefiro parar por aqui, e aguardar os vossos comentários leitores silenciosos, que tendes passado por estas páginas sem dar sinal de vida.


Magia, meus queridos leitores, pura magia. Ou, se preferires, tu podes levar tudo por conta da ciência que me permite comprovar as teses pitagóricas. Ou, se ainda preferires não precisas crer no que digo, basta continuar com a tua fé.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

QUALIDADE DE VIDA - AUTOMÓVEL, O GRANDE VILÃO?








Teia Ambiental - em defesa da saúde do planeta!


Meus assíduos leitores, eis-me aqui para tratar de um tema ambiental com um enfoque bem pouco habitual, em que o automóvel deixa de ser um item festejado como padrão de qualidade na vida de uma família e passa a ser considerado uma ameaça ao bem estar da sociedade.
De acordo com um recente estudo, os transportes no Brasil são responsáveis por cerca de 6% das emissões poluentes em nosso país, que é um índice bem maior do que o da indústria, que apresenta uma participação de 3,6%.

Um dado que chama a atenção é o do setor elétrico, que é responsável por apenas 1,2%, quando, no mundo, a geração de eletricidade responde por 28,8%. Os grandes vilões em nosso país são os desmatamentos, a agricultura e a pecuária que somam 79,6%.


Temos criticado bastante as atividades nessas áreas em que os poderosos fazem o que querem, não estando nem aí para os efeitos ambientais desastrosos de suas políticas. A sensação é que não dá para controlar os desmatamentos praticados pelas indústrias da madeira e pelos pecuaristas que reduzem as áreas verdes ao seu bel prazer.
A agroindústria não está nem aí para a natureza, derruba florestas e semeia campos imensos numa monocultura ambiciosa e destrutiva. Os governantes, voltados somente para o fatídico PIB, contabilizam essas destruições na conta do progresso industrial e do crescimento dos índices de desenvolvimento.
Meu atento leitor, retorno à questão do transporte urbano, que é um vilão menor, mas nem por isso menos prejudicial à nossa qualidade de vida. As cidades estão sendo invadidas, a cada ano, por milhares de novos veículos, que congestionam as ruas e poluem o ar, enquanto governo e empresários comemoram o crescente aumento de produção da indústria automobilística.
Diariamente, a cidade de São Paulo convive com engarrafamentos de dezenas e dezenas de quilômetros, para o desespero dos motoristas, que reclamam das horas e da paciência perdidas no meio do trânsito. Parece um problema sem solução, como todos os dramas que os grandes centros urbanos têm sido obrigados a enfrentar no mundo moderno.

Alguns estudiosos sugerem carros menos poluentes para que o ar fique menos contaminado e veículos mais seguros para a maior segurança dos motoristas em caso de desastres. Mas, nada disso resolve o maior de todos os problemas, o volume crescente do tráfego urbano.

Os motoristas se estressam e chegam para trab
alhar já completamente esgotados e nervosos.
A população a pé respira o ar contaminado que vai das ruas para as calçadas, causando diversas doenças respiratórias e outras ainda mais graves.
Queima-se combustível, queima-se o dinheiro da nação, queimam-se os rec
ursos da natureza, e tal qual um fósforo queimado a humanidade perde a energia, o brilho e o fogo criador.

Tudo se repete, dia após dia, sem que as pessoas tomem qualquer atitude para demonstrar a sua indignação com a forma quase suicida como o progresso vem sendo perseguido. Elas não se dão conta que são corresponsáveis por todos os crimes que estão sendo cometidos contra a natureza, contra a vida e contra a própria humanidade. O sonho de ficar rica ainda prevalece sobre o ideal de saúde e bem estar. E assim muitas pessoas chegam a admitir que, vale à pena, se expor a riscos, ameaças e contaminações, dependendo da recompensa financeira.

A reação mais comum é dizer que não tem jeito, não há o que fazer, é preciso enfrentar todos os riscos e inconvenientes para sobreviver. Mentira! Essas são desculpas forjadas pelos milionários patrões que precisam transformar a massa produtiva em submissos peões que geram as riquezas que o poder econômico mundial manipula tão bem a favor de seletas minorias.
Os automóveis já não podem servir de meios de transporte urbanos, pois as ruas não oferecem espaços para o tráfego diário dos que se deslocam de casa para o trabalho. A solução é o transporte de massa, trens, ônibus e metrôs.
A questão não é emitir menos carbono dos canos de descarga dos automóveis, o problema é que não cabem mais carros nas ruas. Nada de carro elétrico ou movido a ar, água ou hidrogênio, a solução nas grandes cidades é transporte público eficiente, e ponto final.


Se não houver uma rede de transporte eficiente, segura e confortável, o automóvel ainda continuará a congestionar e a poluir as cidades. Os governantes precisam ter a coragem para admitir que é hora de mudar o discu
rso e não mais estimular o uso de veículos, como meio de transporte urbano. Os automóveis voltarão a ser chamados de carros de passeio, pois somente serão úteis para passear nos finais de semana. Os deslocamentos de casa para o trabalho terão de ser feitos por sistemas integrados de transporte confortáveis e eficientes.

O mundo não poderá imaginar progresso e bem estar sem mudanças. Estamos metidos num caos que não tem tamanho, e todo mundo quer continuar levando a mesma vidinha de há 30 ou 50 anos atrás. A idéia errada que foi incutida na mente de todos é que a tecnologia resolveria qualquer problema, e estamos vendo que a verdade é outra.
O progresso precisa de novas técnicas, mas a saúde e a qualidade de vida não estão dependendo dessas técnicas, mas de um modo mais coerente e natural de vida. Precisamos repensar o progresso, esta é a frase que já sai dos lábios dos homens mais sábios e que estão pesquisando sobre o futuro da humanidade.
Meu caro leitor, ninguém é contra o automóvel com o seu conforto e beleza, até mesmo, que não seja por outra razão, para satisfazer o ego dos mais vaidosos. O que não é mais admissível é produzir carros sem parar, oferecer vantagens de financiamento para que todas as famílias possuam o seu carro próprio e não ter como movimentar essa frota infinita pelas ruas da cidade.

Acorda meu distraído leitor, e não te deixes enganar por esses vendedores de ilusões, que querem te fazer crer que carros modernos resolvem a questão do transporte na tua cidade. Os carros são lindos e oferecem diversos dispositivos modernos, os preços são caros, mas as condições, acessíveis.

A tua garagem, porém, será o melhor local para usar o seu carro novo, pois as ruas, nem pensar. Se quiseres dar uma voltinha nos finais de semana, vá lá, mas nenhuma ousadia de buscar cidades com praias no verão, ou até mesmo um simples banho de mar no sábado ou no domingo.


A culpa será sempre lançada sobre os automóveis. Tem carro demais nas ruas. Não tem estacionamento. Não se pode andar mais depressa. Eu sempre chego atrasado por causa do trânsito. O carro que parecia ser, no ato da compra, o herói da família, aos poucos, está se tornando o grande vilão.

Aconselho-te, meu amigo leitor, que comeces a comprar um terreninho numa cidadela distante dos grandes centros, e com o seu lindo e potente carro, vá morar com a sua família, levando junto com ele toda a tua parafernália eletrônica.
Em qualquer lugar do planeta, pode-se ter o conforto e a informação, bastando aceitar o fato que, nas grandes cidades e no meio do tumulto, e com aquelas avenidas congestionadas, não dá mais.
Pensando bem, não é o carro o grande vilão do mundo moderno, mas o estilo de vida que se inventou para viver nas grandes cidades. Se não dá para mudar de estilo, a solução é mudar de cidade.








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