segunda-feira, 30 de abril de 2012

PREPARATIVOS PARA O NOVO CICLO

Meus fiéis leitores, a aproximação do 21 de dezembro está deixando muita gente preocupada. 
A virada do ciclo solar de 25.920 anos vai acontecer no dia 21 de dezembro, e isto tem provocado muitos boatos, envolvendo a profecia maia, e um alegado fim do mundo. 
As mudanças são muitas e elas estão mexendo com o nosso equilíbrio emocional, exigindo muito equilíbrio e bom senso. 
De fato, estamos diante de um portal que nos conduzirá a novos tempos, e para tanto seria bom que estivéssemos preparando-nos para o novo ciclo que se aproxima. 
Os Mestres pedem a seus discípulos que não acreditem nas notícias alarmistas que tomam conta da internet, e que só tendem a piorar. Eles sugerem algumas posturas e fazem diversas recomendações, para que cada um assuma a sua missão nesta vida. 
Não olhes para trás., esquece o passado. Tudo que passou deve ser deixado para trás. Não insistas em repetir os velhos refrões que já não mais têm valor. Não repitas as antigas atitudes que não mais darão certo. Muda o foco do teu pensamento, fixando-o num ponto futuro. 
Por que insistir nas mesmas discussões do passado? Por que as mesmas reclamações e acusações? Por que ainda transferir as tuas responsabilidades? Faze o que te cabe fazer, e que cada um faça o mesmo.
Entende que todos têm os seus limites, e não podem ir além, não porque não querem, mas por não serem capazes. 
Do que adianta imaginar que isto ou aquilo deva ser desta ou daquela maneira, se não tens domínio sobre os fatores que poderão resultar na mudança? Aceita o que estiver fora da tua alçada, para que não te desvies da missão. 
Cada um de nós tem a sua missão, que se não vier a ser cumprida compromete o futuro da humanidade. Se ficares preocupado com o que outros fazem ou deixam de fazer, acabarás deixando tuas obrigações de lado.
O mundo vive um momento caótico, não somente por causa dos mais briguentos e violentos, mas devido o fato da maioria não estar cumprindo a sua missão. 
Cada um de nós que não faz o dever de casa compromete todo o grupo, levando a turma a correr o risco de ficar de castigo. Enquanto te preocupas com o dever alheio, esqueces do teu. E, assim, com tantos esquecidos, o resultado final está comprometido. A turma está prestes a ser reprovada a a repetir, não de ano, mas de eras, pois somos turmas cósmicas, em que os ciclos são contados em eras.
Respeita os pensamentos alheios, inclusive os mais pessimistas, mas não entres na vibração deles. Todos têm o direito de escolher o lado de sua preferência, ou dos reconstrutores ou dos predadores. 
Não sintas ódio e nem tomes atitudes violentas, mesmo contra os predadores, pois eles são apenas componentes do desafiador jogo da vida. 
Tu és filho de Deus e eles também. Tu acreditas no amor e na paz, mas eles, não. Os processos mentais desenvolvidos por esses grupos, reconstrutores e predadores, darão origem a arquétipos, cujas energias influirão nos demais, de acordo com a tendência de cada um  dos seus componentes.
O futuro da humanidade dependerá desse bom combate a ser travado entre as duas partes, inicialmente no plano das energias sutis, e só depois se manifestará no físico. 
Fica atento aos sinais, que te indicarão os novos caminhos. Outros sinais serão recebidos por outras pessoas, que serão orientadas a partir da mesma fonte. Valoriza as tuas mensagens e respeita as dos outros. Elas serão diferentes, mas farão parte de uma realidade única. 
As pessoas se unirão em grupos, uma vez que a individualidade perderá força. Os grupos se aproximarão uns dos outros por afinidades espirituais. Mas, tudo com um só objetivo, servir a humanidade e ajudá-la a acelerar seu processo de evolução. 
Esquece as ajudas externas e não esperes milagres. Tu és o milagre. Se não fizeres a tua parte, os milagres não acontecerão. Ora a teu Deus Interno e roga para que Ele te ajude.
Tudo funcionará como um jogo em que cada grupo terá de obter o maior volume de informações. Cada membro do grupo trocará entre si as revelações que chegarem às suas mentes. 
Da mesma forma, os grupos deverão interagir, trocando informações, já que cada qual ficará encarregado de uma área distinta de ação. 
A troca de informações entre os grupos será a chave do sucesso de todos eles. E a vitória final não caberá a um único grupo, mas a todos. Quanto maior a interação, melhores serão as perspectivas futuras. 
A preparação já vem sendo feita com a reunião de pessoas afins. A contagem regressiva já começou. O jogo terá início no dia 21 de dezembro, quando o mestre 11 chegará pelo caminho de origem do peregrino e entrará em ação. 
Preparai-vos, caros leitores, pois se trata de um jogo em que, ou todos ganham, ou todos perdem, e este é o nome do jogo.É claro que muitos ficarão fora do jogo, por não serem capazes de criar grupos, E, sem grupo, não se joga.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

PROGRESSO PELO EQUILÍBRIO PERFEITO



Meus queridos leitores, num dos diversos cursos que ministro via internet, surgiu um breve questionamento entre os aprendizes sobre números preferenciais. Uns alegam que gostam deste número e outros, daquele. Isto é normal, por afinidades naturais a esta ou àquela energia. O que se deve evitar é a aversão a qualquer dos números.
Condeno os apegos a certos números, pois, se agem sozinhos, eles pouco podem representar de benéfico a nossas vidas. Condeno muito mais, no entanto, quando ouço um aprendiz negar valor a um número ou confessar sua total antipatia por ele. Isto pode até mesmo sugerir um bloqueio em relação à energia do número, o que acarreta problemas de inibição e bloqueio de energias.
As presenças de quaisquer números na alma, na personalidade ou na missão, são muito fortes e exercem intensas influências no comportamento humano. Mas, não se pode desprezar o dia do nascimento, a soma da data do nascimento, reconhecida como caminho de origem, e o número poderoso, que é a soma da missão com o caminho de origem.
Em qualquer dessas posições no mapa, o número identifica fortes influências das energias que ele representa na vida de qualquer um de nós. Mas, o ideal é que esses números surjam em combinações equilibradas, que confiram harmonia à vida da pessoa. A desarmonia, quando ela surge no mapa, revela heranças kármicas de outras vidas, a serem superadas durante esta vida atual.
Se a alma for muito rígida, autoritária ou dominadora, características dos números quatro, um e seis, respectivamente, é muito saudável encontrar uma personalidade três, cinco ou nove inspirando as ações dessa pessoa. Assim, cria-se um equilíbrio favorável a ações mais harmônicas do que inflexíveis.
Se a alma for uma Alma UM, qualquer influência do número 2 é benéfica ao abrandamento do rigor com que ela tende a agir, condenando erros por mais simples que sejam. A presença do número 2 motivará a personalidade a ser mais conciliadora e pacificadora, evitando os confrontos e estimulando as uniões e comunhões.
A combinação do quatro com o cinco também é muito benéfica, por inspirar atividade e mudanças a quem poderá ter a tendência a se acomodar e não gostar de mudar de lugar e de opinião. Os nascidos em dia 5 beneficiam as atividades de almas cuja soma dá o número 4. O rigor e a dureza da alma se diluem nas ações impulsivas e dinâmicas dos talentos natos do dia 5.
Mas não pensem que o número quatro seja o vilão, pois não é. Ele serve como âncora, para segurar e estabilizar os que sofrem fortes influências dos números três e cinco. E, quando estes dois aparecem juntos, a situação poderá ficar fora de controle, se um quatro não se fizer presente em posição forte no mapa.
Meus atentos leitores, é bom que todos tenham em mente que o que acontece com esses números, também ocorre com outros, que, quando surgem em par tudo se torna mais fácil. Algumas boas combinações, dentro de certas áreas, como a espiritual, por exemplo, são as que colocam lado a lado, seis, sete e oito com o nove. Outra boa combinação, sob o aspecto artístico é juntar 2, 3, 5 e 6. A proximidade do quatro com oito estimula o materialismo e a ambição financeira, mas se o oito se aproximar do número nove, como já mencionamos, favorece as práticas espirituais humanitárias, envolvendo sucesso financeiro e progresso espiritual.
A realidade é que não existem números bons ou ruins, mas combinações boas ou más. Se um determinado número expressar todo o seu potencial de forma absoluta sem uma contraparte que amenize o seu poder, ele pode causar mais estragos do que benefícios.
Como eu afirmei para os meus aprendizes, qualquer número, se agir isoladamente, é insuportável. Os números, como tudo na vida, precisam de parceiros adequados que lhes proporcionem equilíbrio. Quatro demais pode ser algo muito chato e repetitivo, mas, se mesclado com o nove pode promover um belo trabalho comunitário. Seis demais é matriarcado ou patriarcado dominador que não acaba mais, porém, na companhia de um três, o seis se torna amoroso, romântico e sentimental.
Creiam, amigos leitores, a união não faz só a força, ela também promove equilíbrio, quando as partes que se unem se complementam, sem se conflitar ou sem exagerar na soma de suas energias. E por que digo isto? Se ocorrer a união do número um com o três pode-se chegar a um empresário artístico ou um empreendedor cultural. Mas, se um cinco se somar ao grupo, os efeitos podem ser outros, fazendo surgir um individualismo exagerado, voltado para paixões, prazeres e vícios.
Se quiseres progredir, não imagina um progresso somente financeiro, pois resultará em sérios problemas para a evolução espiritual da tua alma. Mas, se o teu ideal é um progresso somente voltado para a espiritualidade, com desprezo pelo mundo material, correrás o risco de passares por necessidades econômicas, ficando a reclamar da vida, e se achando um injustiçado.
Equilíbrio, meus leitores, muito equilíbrio, para que o progresso não seja capenga. Acostuma-te a combinar o forte com o fraco, e terás a medida perfeita, para que não fiques para trás, nem aceleres demais e atropeles os que vão à tua frente.
Nunca deixes de buscar o progresso, mas, lembra que ele deverá ser conquistado num perfeito equilíbrio. Não sejas ambicioso demais, e nem desprezes o progresso. Não o vincule a dinheiro, mas sempre ao perfeito equilíbrio entre os mundos espiritual e material.  Agindo assim, terás tudo para ser feliz e fazer os outros felizes.






sábado, 7 de abril de 2012

TEIA AMBIENTAL - É ESTE O PROGRESSO QUE CONTA PARA O PIB?

Meus assíduos leitores da Teia Ambiental, mais uma vez, eu os coloco para refletir sobre o progresso, segundo a visão da economia moderna. O progresso de uma nação é medido pelo seu PIB (Produto Interno Bruto), que leva em consideração o conjunto de bens e serviços produzidos pelo país.

O PIB não leva em consideração fatores ambientais ou sentimentais que fazem uma população sadia e feliz. Lucros a qualquer preço, riquezas materiais e contínua expansão do capital em investimentos industriais e poluidores são os carros-chefes das nações mais ricas do mundo.

Pensando nessas desgraças que essa política expansionista vem causando à natureza e às populações, principalmente as mais pobres, deparei-me com a reportagem sobre a cidade de Paulínia, onde a Shell e a Basf provocaram tamanha devastação ambiental que 59 pessoas já morreram por conta do envenenamento do ar e da água por agentes químicos.

A batalha judicial do Ministério Público contra essas duas empresas já se arrasta há mais de dez anos, num processo que envolve 59 mortes, duas das quais no mês passado, todas decorrentes de contaminação por substâncias cancerígenas nos locais de trabalho, na cidade de Paulínia, no interior do estado de São Paulo, onde funcionou a fábrica de agrotóxicos das duas empresas, entre 1977 e 2002.

O parecer técnico encomendado pela Promotoria de Justiça concluiu que houve negligência, imperícia e imprudência da Shell e das empresas que a sucederam, na contaminação da área da fábrica e dos terrenos vizinhos.

Em sentença de agosto de 2010, a Justiça do Trabalho da cidade de Paulínia determinou que, a Shell e a Basf venham a custear totalmente as despesas médicas, laboratoriais e hospitalares dos ex-funcionários e de seus parentes, além de todos que direta ou indiretamente prestaram serviços à fábrica. As empresas também foram multadas por danos à coletividade e indenização a cada um dos cerca de 600 ex-trabalhadores e seus filhos.

Como é de praxe, as empresas recorreram e derrubaram as multas e agora estão recorrendo ao Tribunal Superior do Trabalho contra o pagamento das despesas médicas. Talvez, elas estejam tentando comprovar que os empregados foram os únicos culpados por se deixarem contaminar por inocentes venenos, por negligência ou fraqueza. Faça-me o favor!

E dizer que tudo foi feito em nome do progresso econômico do país, quando em 1977 a fábrica de pesticidas começou a funcionar com 191 empregados, apesar dos protestos contra a sua instalação naquele local. O local não foi escolhido com base em estudos e aprovação de licença ambiental, mas pela configuração do terreno, que visto de cima tem um desenho semelhante à concha que simboliza a Shell.

Em 1992, a Shell passou o abacaxi adiante, na certa como parte do processo de despistamento e provocação de conflitos de interesse, que sempre confundem a Justiça. A nova vilã passou a ser a Cyanamid que, em 2000, prosseguindo na mesma política de transferir responsabilidades repassou o abacaxi para a Basf.

O lema da Shell enganou a ingênua população, que acreditou piamente na frase que era apresentada como um símbolo da seriedade da empresa “Shell, você conhece, você confia”.

Uma chaminé despejava fumaça poluente nas portas das casas da população simples que habitava a região, com seus membros trabalhando na fábrica, confiantes de que estariam protegidos.

Esta confiança logo mostrou o seu preço, com os primeiros casos de contaminação por Aldrin e outros agentes químicos produzidos pela Shell. Crianças nasciam com paralisia cerebral, outras adquiriam doenças que afetavam o baço, que é um dos sintomas da contaminação.

A situação se agravou a tal ponto que o local foi interditado em 2002, mas nem por isso deixou de representar ameaça para a população, pois ainda se registram altos índices de contaminação no local, que não possui qualquer aviso do perigo que representa circular na área.

Este é mais um exemplo de como o crescimento do PIB influi na vida da população de um país. O governo oferece áreas, isenta de impostos, oferece empregos, e daí a algum tempo, a população sofre com a poluição ambiental, e as mortes só servem para comprovar o sucesso do investimento da empresa, com sua produção em larga escala e a custos baixos pelos mínimos investimentos e a máxima insensibilidade no trato com a saúde e a vida dos empregados.

Quando se vai verificar o crescimento do PIB, encontra-se a produção de fábricas como essas e outras semelhantes que melhoram os índices de crescimento de uma nação, à custa da degradação ambiental e da morte de sua população trabalhadora. Poupem-me, senhores economistas!

O economista e prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz, defendeu recentemente, na sede da ONU, a imposição de sanções comerciais aos norte-americanos, pelo que ele considera a culpa por estar onerando o restante do mundo, com seu posicionamento contrário à aprovação de dispositivos de proteção do planeta contra a degradação ambiental.

Meus ingênuos leitores, falar de Estados Unidos da América do Norte, de Shell, Cyanamid e Basf é tudo farinha do mesmo saco, pois mesmo as empresas que não tenham sua sede naquele país seguem a cartilha dos grandes conglomerados industriais e financeiros que comandam a economia mundial.

O economista e prêmio Nobel participou de um “Encontro sobre bem-estar e felicidade”, promovido pelo governo do Butão, e que discutiu a busca de um padrão holístico para medir o desenvolvimento de um país.

A ONU aprovou em julho de 2011 uma resolução em que afirma que o PIB não é suficiente para medir o bem-estar de uma população. O Butão já havia se adiantado, e desde 1972 criara o índice FIB, que mede a Felicidade Interna Bruta.

Meu rigoroso leitor, tu podes estar pensando que isso é coisa de um país sem expressão, e só para impressionar. Mas, os resultados do Butão têm sido tão expressivos que chamam a atenção do mundo, e fez com que a ONU parasse para debater o assunto e aprovasse uma resolução recomendando que os países estudem um padrão, semelhante ao do Butão.

Será que os destruidores da natureza e assassinos de crianças e de populações miseráveis e ignorantes vão permitir a avaliação do progresso de uma nação por outros métodos que não os deles? Será que os Estados Unidos da América vão aderir ao FIB, que contempla não apenas os norte-americanos como tem ocorrido até agora, mas os povos do mundo inteiro?

E as empresas que degradam a natureza e dizimam com seus agentes químicos povos pobres e ingênuos irão mudar suas políticas sem resistência? De uma coisa nós sabemos, e agora a ONU também já sabe, esse tal de PIB pode indicar o que for menos o progresso de uma nação.

E, quando voltamos os nossos olhos para o que está acontecendo no planeta, e bem mais próximo, ali na cidade de Paulínia, chegamos a uma conclusão ainda mais drástica. O PIB não só é um falso indicador do progresso, mas, pior do que tudo, ele mata.