terça-feira, 29 de maio de 2012

QUAIS SÃO OS SINAIS?



Meus queridos leitores, os novos tempos já chegaram. E, os fatos contrariam os eternos apocalípticos, que preconizavam o fim do mundo. A Terra não será destruída. A humanidade, porém, ainda corre risco.

O futuro da humanidade depende do presente, e do que alguns estão fazendo em benefício de todos. Seres visíveis e invisíveis, terrestres e extraterrestres, estão trabalhando irmanados, para que a humanidade penetre nos novos tempos, dentro do que os Grandes Mestres da Hierarquia Planetária haviam planejado para o ciclo de evolução planetária.

Quem vaticinou guerras e destruições falhou em seus prognósticos, pois a linha da vida do planeta Terra possuía outros caminhos, desconhecidos para os homens. Não haverá guerras. Mas quem precisa de mais delas do que as que já existem? Os cataclismos não ocorrerão. Mas, o que vem acontecendo em diversas regiões do planeta, até naquelas que pareciam imunes a terremotos e furacões?

A realidade, meus leitores pessimistas, que somente conseguem enxergar o lado negativo das coisas, é que, jamais antes, a humanidade tomou tamanha consciência do seu papel de proteger e preservar o futuro da vida na Terra.

Aos poucos, as pessoas veem despertando para suas responsabilidades de manter vivo o planeta, preservando a vida dos seus habitantes. A vida do planeta é a vida da humanidade, De que adianta considerar vivo, o planeta vazio, sem habitantes? Ele só tem o sentido de vida enquanto existam seres vivendo nele.

Acontece, no entanto que, para manter a vida na Terra, a humanidade está começando a perceber que terá de abrir mão de certas conquistas, que representam conforto e comodidade, para não comprometer a qualidade de vida e a própria existência da vida na Terra.

As pessoas vêm consumindo, cada vez mais, tudo que se possa imaginar e que tem servido para tornar o planeta um lixão cósmico. Enquanto poluía a terra, o ar e o mar, a humanidade brincava e debochava das profecias que alertavam para os riscos de epidemias e contaminação, que ameaçavam o futuro da humanidade.

Na última década, porém, um grande número de pessoas vem despertando para uma nova realidade, de que é o homem o responsável por salvar ou condenar o planeta em que vive. De repente, chegou-se à conclusão de que não há como culpar quem quer que seja, além da criatura humana, por tudo que vem afetando a qualidade de vida na maioria das regiões do planeta. Não há povo e nem nação mais ou menos culpado. Ou todos assumem a culpa, ou o dia seguinte será inevitável.

Os mestres têm revelado todas as informações necessárias por livros, canalizações e até pela mídia, através de notícias subliminares destinadas aos seus discípulos mais despertos, que são capazes de reconhecer as mensagens e divulgá-las como um alerta geral.

O medo tem sido combatido pelos Adeptos e Guardiões, mas ainda é produzido em larga escala. Aqueles que já despertaram suas consciências para enfrentar e vencer o medo devem combater a divulgação de notícias alarmistas e filmes sensacionalistas que só tratam de incutir o medo nas populações, alimentando os propósitos dos que só buscam prosseguir espalhando o caos nos quatro cantos do mundo.

Existem muitos seres ligados aos Mestres encarnados entre nós e trabalhando duramente para reverter o processo de intimidação, que tem surtido efeito através das últimas décadas, sobre a humanidade materialista e descrente do seu poder divino.

Se não houver compreensão, tolerância e paciência, não há como reverter o medo espalhado pelo mundo, que se manifesta na prática com atos de agressão, destruição e violência, como efeitos da perda dos verdadeiros atributos amorosos.

É a guerra, a violência e a confrontação que instigam e estimulam o medo, fazendo com que o ameaçado, muitas vezes, reaja agredindo, antes mesmo de ser agredido. Se o ameaçado ou agredido soubesse resistir à agressão sem represálias, sem vinganças ou retaliações, o medo não seria estimulado. Mas, a cada ato de violência corresponde uma reação com mais violência, num ciclo interminável de confrontações e destruições. E a consequência não poderia ser outra senão MEDO, MEDO, MUITO MEDO!

Os Mestres Cósmicos estão liberando vibrações com um padrão mais elevado, desde o centro da Galáxia, na tentativa de mudar o perfil vibratório da humanidade, ainda muito baixo e bastante inferior ao que era esperado pelas Hierarquias Planetária e Solar. Com o novo padrão vibratório, os corpos densos se sutilizam e as energias espirituais se sobrepõem à matéria.

Existe, porém, o grande risco do corpo físico da maior parte dos habitantes da Terra não suportar o aumento de vibração, e ocorrerem mortes súbitas, aparentemente sem uma causa orgânica. Isto já vem acontecendo, ainda que de forma isolada, com aqueles que exigem do seu corpo que chegue ao limite, e não suportam as pressões do novo padrão, que modificou os antigos limites.

As novas ondas têm como objetivo acelerar os ritmos e as pulsações de toda a vida no planeta. A aceleração pode levar o corpo físico a ultrapassar seus limites, que são mais curtos do que eram antes. A única forma de evitar que isto aconteça é purificando o corpo e a mente, para que não haja resistência, e a tensão não cresça além do que a nossa rede interna possa suportar.

Pessoas estão tendo colapsos de energia por curto-circuito, quando seus corpos não suportam o aumento da tensão a que são submetidos. Os Mestres apenas afirmam que as criaturas humanas terão de se sutilizar, e quem não suportar não sobreviverá.

Meus sensíveis leitores, eu sei que isso pode parecer cruel, mas as Hierarquias possuem planos sagrados que precisam ser acionados, e quem não se integrar a eles, já não tem mais nada a fazer no planeta. Tudo é uma questão de evolução, e quem não evolui ou prejudica a evolução tem de ser retirado do processo.

Muitos procuram os sinais das mudanças. Muitos olham para os céus, em busca de transformações. Aumenta a ansiedade, quando tudo parece não ter mudado. Mas, ocorrências localizadas e situações fora de controle sinalizam que as mudanças já vêm ocorrendo, e são inevitáveis.

A humanidade terá de mudar, pois assim está escrito. Quem resistir às mudanças não sobreviverá. Quem não purificar corpo e mente sucumbirá por doenças psíquicas e somáticas. Quem insistir em promover a guerra, a corrupção ética e moral, a violência contra a natureza e a exploração dos fracos e ingênuos não suportará o novo padrão vibratório.

As mortes se sucederão, caindo um a um, como acontece com as pedras de dominó enfileiradas, quando a primeira deles é derrubada e cai por cima da seguinte, que cai e derruba a próxima, e assim por diante.


A ciência não terá explicação e a medicina assistirá sem saber as causas e nem como combater os efeitos. A solução está na minha mão e na tua mão, meu nobre leitor. Temos de aceitar as mudanças sem resistir. Temos de abrir mão de conquistas que pareciam definitivas, mas que irão mostrar-se passageiras.

As religiões não salvarão, pois já vinham anunciando os riscos que a humanidade vem correndo. A ciência nada poderá fazer para reverter o quadro, pois tudo que vem acontecendo é uma questão física de causa e efeito.

A única salvação está em ti e contigo, meu atento leitor. Tu terás de abandonar teus antigos maus hábitos, teus atos maldosos e teus pensamentos repletos de malignidade. Tu terás de enfrentar isso de frente, pois já não poderás mais somente fazer de conta.

A Terra está em regime de mudanças, e cada um de nós é parte integrante do corpo planetário, sujeitos, portanto, às mesmas mudanças. Não há porque acreditar em desgraças e destruições basta assumir, cada qual, a sua responsabilidade e não resistir às mudanças.

Chega de trotes! Chega de datas apocalípticas! Chega de se omitir! Chega de bobagens!

Que cada qual assuma a sua parte, purificando a mente e fazendo uma faxina no porão da alma. Que cada corpo passe a ser alimentado por alimentos puros, que não contaminam o templo sagrado que abriga a vida. Que cada um leve a sua missão a sério, e pare de brincar com valores sagrados que desconhece.

O que tu estás esperando, meu amigo leitor? As mudanças já chegaram. E não há mais nada a esperar. Esperas por mais sinais? Os sinais estão piscando diante dos teus olhos, e já faz tempo.

Quais são os sinais? Se ainda não sabes, não serei eu que te convencerei quais sejam.

sábado, 12 de maio de 2012

NOVES FORA, NADA

Meus queridos leitores:

Muito se fala dos Novos Tempos ou de uma nova era. Discute-se se ela já começou ou se somente começará após 21 de dezembro próximo. Preocupações à parte, pouco se tem dado atenção ao principal, que é a postura a predominar nesses Novos Tempos.

As pessoas amedrontadas, diante da proximidade do desconhecido, rezam, fazem promessas e se apegam a milagres ou resgates alienígenas, como se interferências milagrosas ou fugas em noves espaciais resolvessem os problemas da humanidade – ambições e egoísmos.

Acontecimentos semelhantes ocorreram no final do milênio, quando muitos vaticinavam o fim do mundo. Aqueles que imaginaram eventos mágicos e transformações visíveis se decepcionaram. Entrou-se num novo milênio com a mesma cara com que se saiu do velho.

Uns imaginavam um final de milênio com guerras e rebeliões urbanas, mas nada disso aconteceu, além do que já vinha ocorrendo, e que sempre ocorreu. Outros pessimistas e que só imaginavam um futuro pior do que o presente, esses também se decepcionaram, quando nada do que imaginavam veio a acontecer.

O mundo caminha, a vida segue adiante e as datas fatídicas, fabricadas pela mente humana, se sucedem. Tragédias e desgraças são profetizadas, e como sempre nada demais acontece. Nem apocalipse, nem invasão de extraterrestres, e muito menos resgates por discos voadores.

Quem imaginar, porém, que não houve mudanças, engana-se. Se, fisicamente, nada ocorreu de diferente, sob o aspecto espiritual as transformações vêm acontecendo. Elas são imperceptíveis para a sensibilidade do homem comum, mas, para quem enxerga um pouco além da matéria, muita coisa está mudando, e muito mais irá mudar.

Na numerologia, o que se cobra da humanidade é que adote as posturas do número 9, em que prevalecem o sentimento coletivo e as ações humanitárias. Pensar só em si, não vai dar certo. É preciso ter uma mentalidade inteiramente voltada para as conquistas de grupo, compartilhando direitos e deveres, criando-se parcerias e celebrando-se acordos.

A maioria acredita que a humanidade está perdida, mas, isto não é verdade, ainda que muitos já se tenham perdido e não estejam preocupados em encontrar o caminho de volta. Quem pensa que tudo já esteja perdido desconhece que o que vem acontecendo é parte de um grande plano de evolução, idealizado pela Hierarquia Planetária. Cada um terá de aprender a assumir as consequências dos seus atos, sofrendo com seus erros, até nunca mais repeti-los.

O processo de evolução é lento, e nem todos estão preparados para seguir adiante, muitos ficarão pelo meio do caminho. Os fracassos parecem ser maiores do que os sucessos, mas é uma distorção de interpretação que nos leva a essa errônea conclusão. As personalidades ainda se debatem para manter vivos seus privilégios materiais, mas, as almas, nossos verdadeiros egos, estão em intensiva expansão de consciência, buscando impor a vitória da espiritualidade.

As nossas almas têm evoluído intensamente, à custa de muitos sofrimentos de suas personalidades. O sofrimento é parte da evolução, por representar um rompimento brusco nos maus hábitos e nos vícios predominantes na sociedade consumista em que se transformou o mundo moderno.

O mundo tem jeito, sim! As personalidades influenciadas pela consciência do número 9 e as missões que apontam para as ações governadas por esse número humanitário farão a diferença num tempo bem próximo, bem mais próximo do que se possa imaginar.

Pensar como um nove, e sentir e agir como o nove, eis a receita da paz universal. Aquele que souber mudar o seu padrão vibratório, do egoísmo para a partilha e do individualismo para a comunhão de interesses, esse será o primeiro dentre os que adentrarão a nova era.

A nova era não é propriamente um tempo, mas uma consciência. Não se chega nela com dia marcado, mas com a consciência alterada.

Em 21 de dezembro, mais uma vez, para a decepção da maioria, nada acontecerá de visível no plano físico, mas, no plano espiritual, uma nova energia irá iluminar o caminho dos que buscam a expansão de suas consciências.

A vida só vale a pena se ocorrer evolução, seja do planeta em sua expansão cósmica, seja da criatura humana em sua expansão espiritual. O Universo vive em permanente processo de evolução, e nós, componentes do processo de evolução do planeta Terra, estamos submetidos aos mesmos padrões que regem o Universo.

Acontece, porém, que para que se dê a evolução humana, nossos níveis de consciência terão de expandir, e com isto vaidades, egoísmos e apegos materialistas terão de dar lugar a despojamentos, ações altruístas e atos humanitários. Deste modo, as energias do número 9 irão prevalecer sobre todas as demais.

As ações individualistas deverão ceder espaços para os movimentos comunitários e solidários. As lutas por poder e riqueza deverão ser substituídas por esforços compartilhados pela paz mundial e a união de todos os povos. Estas são ações do número 9, que sintetiza as energias em defesa da liberdade, dos direitos humanos e dos ideais humanitários.

Os que sofrem a influência do número nove não pensam em si, antes de sentir que todos estão bem assistidos e seguros. Os que vibram as energias do número nove dão mais do que recebem e fazem mais questão de doar o amor do que serem amados. Sacrificam-se pelo bem estar geral e não descansam enquanto não sentem que deram tudo de si a favor da coletividade.

Essas energias novenas estarão aos poucos penetrando nas mentes e nos corações de todas as criaturas. Quem se harmonizar com elas receberá um imenso fluxo de energia divina e se sentirá mais forte mental e espiritualmente. Quem se conflitar com elas, padecerá de um processo degenerativo muito intenso, adquirindo doenças gravíssimas e desencarnando de modo abrupto e inesperado.

Isto tudo já vem acontecendo, sem que a medicina saiba explicar a origem de certos colapsos repentinos que afetam os corpos físicos de um dia para outro, ou, simplesmente, tiram a vida de quem parecia tão saudável.

O padrão vibratório de que tanto se fala não é somente quantitativo, mas, também, qualitativo. O padrão da Terra não somente está vibrando alguns ciclos mais fortes, mas, também, exigindo corpos mais puros que possam assimilar as novas energias, sem resistir a elas.

Meus atentos leitores, ou vibramos no diapasão do número 9, ou não sobreviveremos à expansão da vida na Terra. Insistir nos erros do passado é abdicar da vida. E não adianta perguntar quando isto começará a ocorrer, pois não houve dia para começar, nem haverá para terminar.

É tempo das energias do amor caridoso e humanitário do número nove. Ou elas, ou não há futuro. Com elas tudo, noves fora, nada.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

TEIA AMBIENTAL - ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

Meus queridos leitores, estamos no limiar de uma nova era, de um admirável mundo novo, um mundo sem energia nuclear. Os mais progressistas não me tomem por avesso ao progresso, nem por um saudosista ainda preso a velas e lampiões.

Acontece que, enquanto o homem não for capaz de dominar a técnica e empregar a energia nuclear com segurança, o melhor é ficar dedicado a pesquisar energias limpas, do tipo da eólia e da solar, e, eventualmente, da hidráulica, desde que em usinas de pequeno porte, sem devastar grandes áreas de florestas.

Voltemos, porém, para a notícia alvissareira que me contagiou a ponto de projetar um mundo novo, sem o risco nuclear. O Japão fechou a sua última usina nuclear, por medida de segurança, após o desastre de Fukushima.

Este é um marco histórico, pois, há quase 50 anos, o Japão utilizava esse tipo de energia, e parecia que seu progresso econômico não poderia sobreviver sem a criação de novas usinas nucleares, espalhadas em seu território.

Esta decisão do governo japonês foi motivada pela reação indignada do povo, após um tsunami haver provocado a maior ameaça à nação japonesa, o que levou milhares de cidadãos às ruas, exigindo o fim do uso da energia nuclear.

A realidade é que o governo central japonês bem que tentou adiar o quanto foi possível essa decisão, mas não conseguiu convencer a população e os administradores das províncias onde as usinas estão instaladas. A população japonesa não mais confia nas agências reguladoras que controlam a segurança dessas usinas.

Antes do acidente de Fukushima, o Japão operava 54 reatores comerciais, que respondiam por 1/3 das necessidades de energia do país. Em 2011, 17 deles foram danificados pelo terremoto ou foram fechados por medida de segurança. Outros 36 reatores foram desligados, após ser inspecionados, e não foram religados.

A discussão é que o Japão poderá ser afetado economicamente pelo desligamento das usinas nucleares, pois a indústria necessita delas ou de fontes alternativas, ainda não existentes, para operar a produção japonesa. Sem a opção nuclear, o governo japonês terá de importar combustíveis fósseis para oferecer uma alternativa imediata à indústria. E, isto está levando a indústria a pressionar os órgãos ligados à produção industrial e energia elétrica, no sentido de religar algumas das indústrias que foram retiradas de operação.

Acontece que o governo não está conseguindo convencer a população da conveniência de religar as usinas, mesmo diante das graves consequências econômicas que isto possa acarretar à nação japonesa. Os japoneses não acreditam nos padrões de segurança alegados pelos operadores das usinas e pelos órgãos fiscalizadores, e que lhes garantam que desastres semelhantes ao de Fukushima não se repetiriam.

A economia japonesa sofrerá, é o que afirmam os especialistas econômicos. Mas, a população japonesa se mantém inflexível, e, por lá, parece que a voz do povo é, realmente, a voz de Deus.

Os países de todo o mundo mudaram suas mentalidades, após o desastre de Fukushima, em março de 2011, e a Alemanha foi um desses países, com compromissos assumidos de desligar seus reatores nucleares nos próximos anos. Mas, o Japão, que sentiu na própria pele os efeitos do desastre, saiu na frente.

A Alemanha é o país no mundo que mais e melhor utiliza a energia solar. A produção desse tipo de energia na Alemanha representa 55% da produção global, o que é uma marca digna de registro, por representar mais da metade da produção de todo o mundo.

Portugal é outro país europeu que vem investindo maciçamente em energias renováveis. Segundo previsão do governo português até 2020, o país poderá atingir a meta de 60% de energias renováveis.

O programa português inclui a entrada em plena operação da maior usina de energia solar do mundo, o que também é pretensão da Espanha, na cidade de Sevilha. Esses dois países estão investindo também em energia eólia, e diversas outras formas de energia alternativa, inclusive, a que existe na costa norte de Portugal, que produz eletricidade a partir das ondas do mar.

A União Europeia assumiu diversos compromissos de redução do uso de energia nuclear, e do crescimento permanente da utilização de energias limpas, como a solar e a eólia. Estes exemplos nos chegam do Velho Continente, e contrastam com os projetos do Novo Continente, cujos países continuam a destruir florestas, poluir os oceanos e pôr em risco suas populações, com ameaçadoras usinas nucleares.

O admirável mundo novo parece estar se desenhando a partir da Europa, onde o povo é ouvido, não por ser apenas esclarecido, mas por ser educado para ter sua vontade própria e por ter a consciência de que os governantes são seus empregados, que podem ser contratados ou demitidos a cada eleição.

Enquanto isto, no país que se proclama a maior democracia do mundo, tudo anda muito obscuro, com o presidente Obama sem saber como justificar a postura de uma camada considerável da população, que não está nem aí para a pobreza de seus vizinhos, os dos bairros pobres ou dos países miseráveis.

Lá nos Estados Unidos, falar em fechar usinas ou deixar de poluir a natureza é sinônimo de traição à pátria e crime contra o patrimônio nacional. Uma vergonha! E por aqui, meus atentos leitores, como nos comportamos, diante de nossos governantes, empresários e banqueiros? Submissos às suas intenções de colocar o dinheiro acima de tudo ou indignados com a forma como estão tratando as nossas florestas, mares e ares?

As eleições municipais vêm aí, e tudo começa na cidade em que moramos. Pensar global e agir local, este tem de ser o nosso lema, desde a política ambiental até a política partidária, energética e econômica. Digamos não às usinas nucleares, à poluição dos nossos mares e à destruição das nossas florestas. Vamos aprender com os japoneses e alemães a nos fazermos ouvir pelos governantes. Afinal, estão lá porque nós os colocamos.

Estamos no limiar de um novo tempo, quando tudo que não presta será deixado para trás. O admirável mundo novo não começará nos Estados Unidos, nem na China, e, talvez, nem no Brasil ou na Europa, mas dentro de cada um de nós, não importa onde nascemos ou moramos.